'Levei uma facada na barriga e hoje levei uma facada nas costas' diz Bolsonaro após ficar inelegível
Presidente voltou a afirmar que "trabalhou dentro das quatro linhas" e criticou decisão do TSE
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista coletiva à imprensa após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formar maioria para torná-lo inelegível pelo período de 8 anos, nesta sexta-feira (30). Ele criticou a decisão dos ministros e citou novamente políticos de esquerda que já defenderam o voto impresso. "O PDT, que sempre teve como bandeira o voto impresso, me acusou", declarou, referindo-se ao partido que ajuizou a ação contra ele na Corte eleitoral.
VEJA MAIS
Jair Bolsonaro ressaltou que desde 2012, como deputado, luta pelo voto impresso. "Fui condenado por um direito meu de parlamentar de defender os projetos que tenha apresentado", declarou. "Isso é crime, abuso de poder político, defender algo que sempre defendi enquanto parlamentar", continuou.
O ex-presidente voltou a citar projeto de José Dirceu apresentado na Câmara dos Deputados, para criação de uma comissão de acompanhamento para o voto eletrônico. Em um trecho da justificativa, Dirceu afirma que, “como afirmou o próprio Tribunal Superior Eleitoral durante o último pleito de 98”, não existe sistema isento de falhas.
"Querer acrescentar camadas de segurança é crime no processo eleitoral?", questionou Bolsonaro.
Ele fez referência a ditadura e disse também que, com a decisão, ainda não há candidato da oposição. Por isso, a esquerda venceria por WO. "Não gostaria de me tornar inelegível. Me deram uma facada na barriga e hoje me dão uma facada nas costas por abuso de poder político".
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA