Jaques Wagner indica que reforma ministerial sairá até esta quarta-feira (30)
Líder do governo no Senado afirma que anúncio pode sair logo, porque Lula vai viajar na quinta-feira (31) para o Piauí

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), deu indícios de que a aguardada reforma ministerial poderá ser divulgada até esta quarta-feira, 30. Ele destacou em entrevista à CNN Brasil que existe a expectativa geral de que a reforma seja implementada até amanhã, uma vez que na quinta-feira o presidente Lula estará em viagem ao Piauí.
Wagner disse que a sua preferência é para que a reforma ministerial seja efetivada ainda em agosto.
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O líder do governo analisou que o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), atualmente sob a liderança do ministro Wellington Dias, é muito alinhado ao perfil do presidente. Ele apontou que esse ministério não deveria ser entregue a um partido que não tenha histórico de apoio desde o início. Entre as alternativas aventadas por Wagner, está a divisão do MDS em duas pastas: uma voltada para a assistência social e outra para o desenvolvimento social, englobando o Bolsa Família, empreendedorismo e cooperativas. Wagner esclareceu que o MDS também englobaria outras ações relacionadas ao desenvolvimento social, mas que não se enquadram diretamente na assistência social.
Contexto político fez Lula adiar anúncio, diz Wagner
Wagner afirmou que o presidente Lula adiou a reforma ministerial em diversas ocasiões devido ao contexto não ser propício para uma mudança mais ampla. Ele mencionou que Lula busca trazer mais dois partidos para a base governista, possivelmente se referindo ao PP e aos Republicanos, sem mencioná-los nominalmente.
Segundo Wagner, o desafio da reforma ministerial é acomodar as diferentes demandas dos partidos envolvidos, garantindo que nenhum deles seja prejudicado. Ele sugeriu a criação do ministério das micro e pequenas empresas como uma possível solução para acomodar essas necessidades.
Wagner concluiu que várias propostas foram apresentadas ao presidente Lula, mas a decisão final será tomada quando ele estiver convencido internamente de que a escolha é a melhor solução.
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