G20 em Belém: Grupo de Trabalho de Redução de Riscos começa os trabalhos na capital paraense

4ª reunião do Grupo de Trabalho do G20 iniciou nesta quarta-feira (30), sob a coordenação do Ministério das Cidades

O Liberal
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As atividades da 4ª Reunião do Grupo de Trabalho para Redução de Risco de Desastres do G20 foram abertas na manhã desta quarta-feira (30/10), em Belém. Sob coordenação dos ministérios das Cidades e da Integração e Desenvolvimento Regional - pastas comandadas por Jader Filho e Waldez Góes, respectivamente - o grupo atua em torno de ações para proteção da população mais vulnerável aos desastres. 

“Proteger vidas, comunidades e cidades de forma justa. Esse é o nosso compromisso com a população de maior vulnerabilidade. Nosso trabalho neste grupo é parte do entendimento de melhorar a vida dos mais pobres, pois a marca da desigualdade é muito marcante no Brasil”, declarou o secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões, na abertura dos trabalhos.

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A reunião técnica presencial é mais uma etapa para a construção da versão final da Declaração Ministerial, que será lida no encerramento das programações do G20 em Belém, nesta sexta-feira (1°/11). “Temos de reconhecer e a crise climática que impacta de forma severa os mais vulneráveis e isso se materializa na declaração que estamos produzindo ao longo desse ano, então vamos trazer ao debate e colaboração de todos os países membros”, ressaltou Simões.

O embaixador Antônio da Costa e Silva, chefe da Assessoria Internacional do Ministério das Cidades, avaliou o encontro como um processo muito rico de debates. "Vamos conciliar linguagens, visões e perspectivas em um universo complexo de gestão de comunidades e de riscos. É um ambiente super construtivo, amigável de conciliação, caminhando para uma boa conclusão", disse.

Segundo Samia Sulaiman, coordenadora de articulação da Secretaria Nacional de Periferias, ao longo da programação será apresentado o compêndio que trará experiências sobre organização comunitária para redução de risco de desastres. “Importante demonstrar que a participação social e a mobilização das comunidades em situação de risco não é só um discurso, mas uma prática que precisa ser implementada e aprimorada pela comunidade internacional como um todo”, destacou.

A reunião técnica contou com a participação de representantes dos países do G20, países convidados e entidades que estão atuando no território de Redução de Riscos de Desastres.

No Ministério das Cidades foram adotadas seis prioridades para orientar as ações brasileiras e as contribuições dos países-membros. São elas: combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades; cobertura global dos sistemas de alerta precoce; infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas; estratégias de Financiamento para Redução do Risco de Desastres; recuperação, reabilitação e reconstrução em caso de desastres; e soluções baseadas na natureza.

Em entrevista ao Grupo Liberal, o titular da pasta das Cidades, Jader Filho, observou que os debates do G20 na capital paraense buscam ações tanto de resposta quanto de prevenção a desastres naturais nas cidades. O objetivo, segundo ele, é pegar as experiências dos países do G20 e dos países convidados também. "É só dando resiliência, dando sustentabilidade, dando infraestrutura, que a gente vai conseguir fazer o processo de enfrentamento (aos desastres)", defendeu.

Os debates continuam nesta quinta-feira (30/10) e sexta-feira (1º.11), encerrando com a Apresentação e Adoção da Declaração Ministerial. 

Programação

Dia 31 – QUINTA-FEIRA

9h30 às 11h30 - Mesa Equidade em Ação: Acelerando abordagens inclusivas para reduzir o risco de desastres 

Local: Sala de eventos, Térreo do Hangar

Transmissão disponível por meio do seguinte canal

16h às 17h30 – Lançamento dos Compêndios 

Local: Plenária, Hangar, 1º andar

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