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Flávio Bolsonaro afirma que renda como advogado ajudou a pagar mansão de R$ 6 milhões

Em ação movida pela deputada Erika Kokay, a defesa de Flávio afirma que a renda como advogado ajudou a pagar a mansão; Segundo os cálculos da deputada, faltariam mais de R$9 mil mensais para permissão do financiamento

Gabriel Mansur

O senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do Presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirma que usou sua renda como advogado para viabilizar parte do financiamento da mansão de R$ 6 milhões que comprou em uma área nobre de Brasília. Entretanto, não há registros de processos em que o senador atuou como advogado. As informações são da Folha de S. Paulo.

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A explicação se deu em defesa protocolada na ação movida pela deputada Erika Kokay (PT), no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DFT), em que a parlamentar questiona a capacidade do senador obter um financiamento de 3,1 milhões de reais no Banco de Brasília.

Seja no Rio de Janeiro ou Brasília, onde Flávio tem inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), não existem registros de processos onde o mesmo atue como advogado. Nem mesmo em instâncias superiores. Em 2021, quando a compra foi revelada, o senador alegou que sua renda como empresário viabilizou a compra, sem menção aos seus trabalhos como advogado.

A defesa de Flávio explica compra

No processo, a defesa de Flávio explica que “a renda familiar dos réus [Flávio e sua esposa, Fernanda Bolsonaro] não está adstrita somente à remuneração percebida pelo réu no exercício da atividade parlamentar, visto que o mesmo atua como advogado, além de empresário e empreendedor, por muitos anos”.

Além disso, o senador afirmou em nota que “o processo foi movido por uma parlamentar petista, não tem qualquer fundamento e serve apenas como uma tentativa de autopromoção em véspera eleitoral”. A deputada Erika Kokay afirma que faltariam R$ 9.916,68 mensais para que Flávio e a esposa pudessem arcar com o empréstimo, através de cálculo realizado no simulador de financiamentos imobiliários do Banco de Brasília.

(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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