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Ex-secretária de Wilson Lima, do Amazonas, acusa governador de perseguição política e espionagem

Azrak trabalhou na campanha de Lima, em 2018, e foi chamada para ser a secretária de Estado do Trabalho, mas deixou o cargo em abril desde ano

O Liberal
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No Amazonas, o governador Wilson Lima foi acusado de perseguição política e espionagem por uma ex-secretária de estado. Neila Azrak, que foi titular da Secretaria de Trabalho, afirmou no programa PODMAIS da última quarta-feira (19), transmitido pela Record News, que foi perseguida quando estava no governo e que a situação se agravou, desde que ela começou a apoiar outro candidato. As informações são do portal D24am.

“Governador, pare de me perseguir. Eu não sabia que eu ia lhe incomodar tanto apoiando outro candidato, porque se eu tivesse tanta importância, o senhor tinha olhado para mim, me dado estrutura, condições de trabalho e me valorizado. Eu não sou candidata a governadora, sou pré-candidata a deputada estadual, então seus adversários são outros. Mas sua equipe está focada em cima de mim”, declarou a ex-secretária.

Ela afirmou ainda que está sendo espionada. “Tem gente vigiando a minha casa, no meu escritório tirando foto. Vendo quem sai e quem entra, vendo meus amigos. A única coisa que eu vou lhe pedir, pare de me perseguir. O senhor já fez mal pro meu marido, pra toda a equipe que eu formei pra lhe eleger”, finalizou.

Após atuar na campanha de Lima, em 2018, Neila foi chamada para ser a secretária de Estado do Trabalho, mas deixou o governo em abril desde ano. “Eu não tive apoio. Vários dias fui para minha casa chorando, porque estava inserida em um governo que tem estrutura, mas toda vez que eu ia em busca de apoio, eu só recebia promessas e não era me dada a oportunidade de ajuda” afirmou, sobre os dias na gestão.

Azrak acredita que isso se deve ao fato de ter se destacado à frente da secretaria, atingindo metas à frente do órgão.

“Durante a reforma, por causa de perseguição, me colocaram como secretária executiva e pasmem, com a mesma estrutura, mesma responsabilidade, mesmo número de servidores. Eu soube que dias antes, por eu estar crescendo muito, alguns deputados foram com ele e falaram ‘governador, tire essa moça de lá porque ela está crescendo muito’”, declarou.

Ela conta que decidiu, então, deixar o governo, mas as perseguições aumentaram. A ex-secretária diz que quando anunciou que apoiaria outro candidato, o governador ordenou banir da gestão todos que a tivessem nas suas redes sociais.  “As pessoas foram ameaçadas, escorraçadas do governo. As pessoas que ele expulsou, exonerou, foram pessoas que estiveram com ele desde o primeiro dia, que largaram as suas vidas por ele. Tirou o pão da mesa de muitas famílias”, desabafou.

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