Embaixador da China diz que país quer unir forças com Brasil frente à 'intimidação unilateral'

Estadão Conteúdo

Em meio às sanções aplicadas pelo governo americano, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, salientou nesta sexta, 15, a cooperação entre os dois países, cujas relações diplomáticas foram estabelecidas há 51 anos, e reforçou o apoio do gigante asiático diante do que chamou de "intimidação unilateral".

"A China está disposta a trabalhar junto com o Brasil para unir as forças mais amplas e compensar de forma eficaz as diversas incertezas com estabilidade e potencial crescimento da cooperação bilateral", declarou Qingqiao em discurso, acompanhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração da fábrica da montadora chinesa GWM em Iracemápolis, interior de São Paulo.

Segundo o embaixador, mudanças nunca vistas em um século estão se acelerando, prejudicando gravemente a ordem e as regras internacionais. Por um lado, ressaltou, o mundo sofre com turbulência e desordem, "com a proliferação de intimidação unilateral". Por outro, comparou, o Sul Global cresce de forma notável e desempenha papel construtivo na paz e promoção do desenvolvimento comum. "China e Brasil devem cuidar de assuntos respectivos e fortalecer cooperação", defendeu Zhu Qingqiao.

Ele, ao fim do discurso na cerimônia da GWM, aproveitou para reafirmar, independente das mudanças na conjuntura internacional, que a China estará ao lado do Brasil para construir um futuro de mais justo e sustentável.

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