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Embaixada da Hungria demite dois funcionários brasileiros após vazamento de vídeo de Bolsonaro

Funcionários foram demitidos como punição pelo vazamento de imagens do circuito interno que mostram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o Carnaval

O Liberal
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Pelo menos dois funcionários brasileiros foram demitidos pela embaixada da Hungria após a divulgação de imagens da visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao local, durante o Carnaval. Os funcionários desligados tinham acesso ao monitor que exibia imagens do circuito interno. Mesmo sem participação comprovada na divulgação das imagens, a demissão ocorre como punição pelo vazamento do vídeo. As informações foram divulgadas pela CNN. 

Em meio à investigação por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro passou duas noites na embaixada, que é inviolável pela polícia local, conforme o direito internacional. Dentro da embaixada, o ex-presidente não poderia ser preso ou ser alvo de busca por autoridades locais. Dias antes da visita, ele teve o passaporte apreendido pela Polícia Federal. 

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O ex-presidente esteve na embaixada durante o carnaval, quatro dias antes de ter seu passaporte apreendido em investigação da PF. Mesmo com uma ordem de prisão, ele não poderia ser detido dentro da embaixada sem a autorização de autoridades da Hungria.

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Como embaixadas são áreas invioláveis, Bolsonaro só poderia ser alcançado por agentes brasileiros com o consentimento do governo húngaro

Segundo a CNN, uma apuração interna foi aberta pela representação diplomática para tentar descobrir como a informação e os vídeos foram parar na imprensa e os brasileiros que trabalham na embaixada entraram na mira das investigações internas. 

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O jornal americano The New York Times revelou que Jair Bolsonaro se refugiou por dois dias, após ser alvo de uma operação sobre suposta tentativa de golpe de Estado.

O embaixador Miklós Halmai foi chamado na semana passada no Itamaraty para dar explicações sobre a hospedagem ao ex-presidente da República e disse que a visita tinha como objetivo tratar sobre interesses dos dois países, mesma versão sustentada por Bolsonaro. 

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