Defesa de Milton Ribeiro vai pedir habeas corpus e chama prisão de 'injusta e incabível’

Advogado afirma que vai pedir a revogação ‘deste excesso da Justiça Federal’

O Liberal
fonte

A defesa do Milton Ribeiro afirmou que vai pedir habeas corpus em favor do ex-ministro e considera ‘excesso’ a decisão da Justiça Federal, que determinou a prisão de Ribeiro durante a operação que investiga esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente da pasta. As informações são do G1 do Distrito Federal.

VEJA MAIS

image Presidente Bolsonaro fala sobre prisão de Milton Ribeiro: 'ele responda pelos atos dele'
Ao falar sobre o caso, presidente afirmou que operação demonstra que ele não interfere PF: 'porque isso aí vai respingar em mim, obviamente'

image Ex-ministro da educação Milton Ribeiro é preso pela Polícia Federal
Ele é investigado por esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos. Também há mandados de prisão contra dois pastores

image Polícia Federal investiga desvio de recursos da educação no Pará e mais três estados
A PF está cumprindo 13 mandados de busca e apreensão e 5 prisões. Ação ocorre também no Distrito Federal, Goiás e São Paulo. Um dos mandados de prisão é contra Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação.

Para Daniel Bialski, um dos advogados que representa o ex-ministro, não há "motivo concreto" para a prisão. "Parece-me que essa prisão preventiva não possui contemporaneidade (os fatos ocorreram há muito tempo) e não haveria nem razão e ou motivo concreto para essa custódia antecipada", declarou, informando que vai pedir um habeas corpus.

Outro advogado de Ribeiro, Luiz Carlos Neto, chamou a prisão de "injusta e incabível" e afirmou que a defesa já iniciou os procedimentos para requerer “a revogação deste excesso cometido pela Justiça Federal”.

Transferência para Brasília

A defesa do ex-ministro apresentou um pedido para que ele permaneça em Santos, já que a ordem de prisão prevê a transferência para Brasília, e que a audiência seja feita por videoconferência.

"Justifica-se o pedido em tela na conveniência e economia processual, e, sobretudo, porque a defesa técnica do ora suplicante encontra-se baseada em São Paulo, o que permitirá maior efetividade na comunicação entre o custodiado e este primeiro signatário que estará presente no ato", diz o pedido.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA