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Debate começa com pedidos de direito de resposta e troca de acusações entre Lula e Bolsonaro

O último encontro entre os presidenciáveis ocorre hoje (29) na TV Globo

O Liberal

O primeiro bloco do último debate entre os presidenciáveis antes do primeiro turno das eleições, que ocorre neste domingo (2), foi marcada por pedidos de resposta e troca de acusações entre os candidatos que lideram as pesquisas de intenção de votos: Luís Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

Seguindo as regras determinadas para o bloco, o candidato Padre Kelmon (PTB) escolheu o candidato à reeleição para perguntar. O petebista defendeu as políticas assistenciais adotadas pelo atual governo e questionou se ele pretende manter o Auxílio Brasil. Em sua fala, Bolsonaro destacou que quer manter os programas “com responsabilidade fiscal” e  afirmou que a bancada do PT na Câmara votou contra o benefício.

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Na réplica, Padre Kelmon disse que o PT representa uma “esquerda que já contaminou toda a América Latina”. Na tréplica, Bolsonaro disparou uma série de acusações contra Lula: “O Governo Lula foi o chefe de uma grande quadrilha, dezenas de delatores devolveram R$ 6 bilhões para pegar uma pena menor. Ou seja, não podemos continuar no país da roubalheira. O que é pior e também é muito grave: o governo que nos antecedeu não tinha qualquer compromisso, qualquer respeito com a família brasileira. Um governo que quis impor uma agenda de ideologia de gênero, ensinando crianças dentro da sala de aula a se interessar por sexo precocemente. Um governo que todos sabem, quer a liberação das drogas, ou seja, esse governo do PT que nos deixou há pouco tempo, parece que desconhece a dor de uma família que tem um filho no mundo das drogas. Esse desgoverno que, há pouco tempo, por exemplo, defendia que se roubasse celular para tomar uma cervejinha. Ou seja, quantos jovens foram assassinados por essas pessoas, roubando celular e protegidos por Lula, Quando ele, também, cada vez mais, fala em desarmar a população de bem e atacar as polícias por todo brasil, isso estimula a violência no país”, declarou.

Debate da Rede Globo

Em seguida, o mediador do debate William Bonner anunciou que Lula pediu direito de resposta. O ex-presidente disse: “Em um debate entre pessoas que querem ser presidente da República, se o atual presidente tivesse o minimo de honestidade, seriedade… Ele falar que eu montei quadrilha. E a quadrilha da rachadinha dele que ele decretou sigilo de 100 anos? A rachadinha do Ministério da Educação com barra de ouro. Ele falar de quadrilha comigo? Ele precisava se olhar no espelho. Saber o que foi quadrilha da vacina, oferecimento de 1 dólar por cada vacina importada. E isso não foi eu que disse não, é a CPI que está dizendo. Quando vier no microfone, se comporte com respeito, respeite quem está assistindo, não minta, é feio um presidente da república mentir do jeito que você mente”.

Dessa vez, foi Jair Bolsonaro quem pediu direito de resposta, que foi acatado. O candidato à reeleição não poupou Lula e declarou: “Mentiroso, ex-presidiário, traidor da pátria. Que rachadinha? Rachadinha é teus filhos roubando milhões de empresas após tua chegada ao poder. Que CPI é essa, da farsa, que você vem defender aqui? O que achou ao meu respeito? Nada. Que dinheiro de propina. Que propina? (...) Deixe de mentir, tome vergonha na cara, Lula”.

Mais uma vez, Lula pediu direito de resposta, que foi concedido. Antes disso, o apresentador do debater pediu: “Vou pedir aos candidatos que, em respeito ao público, procurem manter o nível de tranquilidade adequada para um ambiente democratico como pretendemos que seja esse debate”, disse Bonner, antes de dar a palavra a Lula.

“É uma insanidade um presidente da República vir aqui, dizer o que ele fala na maior desfaçatez. É por isso que no dia 2 de outubro o povo vai te mandar para casa. Vou fazer um decreto para acabar com seu sigilo de 100 anos, para saber o que esse homem quer esconder por 100 anos. Vou parar por aqui. O presidente quando aparecer por aqui, por favor, minta mesmo”, concluiu Lula.

Bolsonaro ainda apelou a um novo direito de resposta, mas o pedido foi negado e o debate seguiu.

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