Combate à violência ganha destaque nos programas eleitorais

No horário eleitoral gratuito desta quarta-feira (7), os candidatos ao Governo do Estado do Pará trataram de escândalos de corrupção, direitos humanos e segurança pública. Dos quatro concorrentes com direito a tempo na televisão, apenas o Major Marcony, do Solidariedade, não teve o programa exibido.

A inserção de Zequinha Marinho (PL) teve como destaque a participação de uma adolescente que buscou apresentar o perfil do candidato a um público mais jovem. Utilizando recursos visuais e de linguagem comuns entre os youtubers e influenciadores, a jovem traçou paralelos entre a figura de Zequinha e do atual governador, destacando a ocorrência de casos de corrupção durante o enfrentamento da pandemia no Pará. Além disso, a propaganda enfatizou o apoio de Jair Bolsonaro ao senador. “Eles são meio best friends, sabe?! E eles estão juntos nesse projeto em defesa do Brasil e pela liberdade do Pará”, disse a apresentadora.

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No programa de Adolfo Oliveira (PSOL), o candidato relatou preocupação com casos de abusos e violências que atingem principalmente as populações de periferia. Para enfrentar essa situação, Adolfo Oliveira prometeu: “O Pará será o território dos direitos humanos”.

Já o candidato à reeleição, Hélder Barbalho (MDB) iniciou sua participação fazendo menção ao bicentenário da Independência da República. Em seguida, mostrou depoimentos de pessoas beneficiadas pelos projetos TerPaz e Usina da Paz, relacionando essas iniciativas ao conjunto de ações adotadas na área da segurança pública. O atual governador também enumerou outras medidas, como as operações da Força Nacional no estado, a mudança no sistema prisional com a criação da polícia penal, a compra de 34 mil novos equipamentos, entrega de mais de 2 mil viaturas, capacitação de 16 mil agentes de segurança e a realização de quatro concursos públicos para a área.

“Com todas essas ações, o número de crimes violentos caiu quase pela metade”, pontuou Hélder, que prometeu criar usinas da paz em todas as regiões do estado, contratar 6 mil novos policiais, comprar mais 10 mil armas, implantar 40 novos quartéis da Polícia Militar e cinco batalhões rurais, além dez delegacias da mulher, caso seja eleito para um segundo mandato.