Citando 'prisões políticas', Bolsonaro afirma: 'esse poder pode sofrer aquilo que não queremos'

Segundo presidente, Conselho da República vai se reunir nesta quarta-feira. Chefes dos demais poderes não foram comunicados da reunião

O Liberal
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O presidente Jair Bolsonaro discursou, no final da manhã desta terça-feira (7), para apoiadores em Brasília. Em tom de ameaça, mas sem citar o Poder Judiciário,  ele afirmou que "uma pessoa específica da região dos três poderes" está "barbarizando" a população e fazendo "prisões políticas", e enfatizou que não se pode mais aceitar essa situação. As informações são do G1 Nacional

"Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos", declarou, em cima de um carro de som ao lado dos ministros da Defesa, Walter Braga Netto, e do Trabalho, Onyx Lorenzoni. 

Em seguida, Bolsonaro afirmou que "o Supremo Tribunal Federal perdeu as condições mínimas de continuar dentro daquele tribunal".

O presidente declarou os manifestantes dirão para onde o Brasil deverá ir. "Temos em nossa bandeira escrito ordem e progresso. É isso que nós queremos. Não queremos ruptura, não queremos brigar com poder nenhum. Mas não podemos admitir que uma pessoa turve a nossa democracia. Não podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade", declarou.

Bolsonaro informou ainda que participará de uma reunião do Conselho da República com os presidentes dos demais poderes, a fim de mostrar "para onde nós todos devemos ir".

Segundo informou o jornalista Valdo Cruz, colunista do G1 e comentarista da GloboNews, os chefes dos demais poderes não foram comunicados de reunião do Conselho da República nesta quarta-feira.

O Conselho da República citado por Bolsonaro é um órgão de consulta do presidente. Por definição, cabe ao conselho pronunciar-se sobre “intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio” e também sobre “as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas”.

 

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