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Cerca de 50% dos mortos na guerra no oriente médio são mulheres e menores de idade

Nesta quinta-feira (19), o número de mortos chegou a 5.258

O Liberal
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No 13º dia de conflito no oriente médio, nesta quinta-feira (19), o número de mortos chegou a 5.258. Os menores de idade representam 28,98% das vítimas fatais: foram 1.524 mortos desde o dia 7 de outubro.

As mulheres são cerca de 19,01%: foram 1.000 mortas e os idosos, 2,2%, representando 120 das vítimas. A maioria dos mortos está concentrada na região de Gaza, que sofre com bombardeios contínuos de Israel e crise humanitária. O último balanço mostrou que são 3.785 mortos na região.

Já em Israel são 1.400 e na Cisjordânia, 73. A guerra se encaminha para a terceira semana e teve a tensão aumentada nesta semana após um ataque a um hospital em Gaza, que deixou 471 mortos.

O serviço de inteligência europeu acredita que o número de vítimas seria muito menor. “Não há 200 nem 500 mortos, talvez algumas dezenas, provavelmente entre 10 e 50”, disse a fonte, que pediu anonimato.

Porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus questionou o número de 471 mortos divulgado pelo Hamas: “Onde estão todos os corpos?”, perguntou. O Hamas acusa Israel pelo ataque, enquanto os israelenses dizem ser culpa da Jihad Islâmica, que nega ter envolvimento na explosão.

Crise Humanitária agravada 

A crise humanitária também se agrava na região. De acordo com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM), há suprimentos de alimentos na Faixa para apenas duas semanas, embora muitos deles estejam armazenados na Cidade de Gaza, de difícil acesso devido às hostilidades, enquanto os mantimentos nos mercados e feiras podem acabar antes do final desta semana.

A região está sem água, eletricidade, internet ou combustível desde que Israel impôs um cerco total na região e impediu o fornecimento desses itens para a região, além de outros como alimentos e medicamentos.

Cerca de 3 mil toneladas de ajuda humanitária continuam à espera que as organizações humanitárias possam entrar pela passagem de Rafah, na fronteira de Gaza com o Egito. Há expectativa que a abertura aconteça nesta sexta-feira (20), segundo veículo da mídia próximo dos serviços de Inteligência egípcios.

Os palestinos bloqueados na Faixa de Gaza aguardam desesperados a entrada dos caminhões. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que viajou a Israel na quarta-feira (18), afirmou que seu homólogo do Egito, Abdel Fattah al Sisi, aceitou a entrada de até 20 caminhões em Gaza. Este será o primeiro comboio de ajuda para a Faixa de Gaza desde 7 de outubro.

Gaza tem hospitais superlotados e 4 deixaram de funcionar

A situação em Gaza é crítica, com hospitais saturados. Pelo menos quatro pararam de funcionar na região: os centros de saúde afetados são os hospitais de Beit Hanun, Al Durra, Al Karama e o Oftalmológico Internacional da Cidade de Gaza, e o Hospital da Amizade Turco-Palestina, único centro que oferece serviços oncológicos em Gaza, parou parcialmente de funcionar por falta de combustível e eletricidade e algumas das seções, como o pronto-socorro, estão fora de serviço.

Bairros inteiros foram destruídos e os moradores não têm água, alimentos ou energia elétrica. O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários informou que mais de 98 mil unidades residenciais, representando aproximadamente 25% do total na Faixa palestina, foram destruídas ou danificadas na atual ofensiva de Israel contra o Hamas. São: 8.840 completamente destruídas, 5.434 com danos graves, ou seja, inabitáveis e 83.750 parcialmente destruídas.

Na região funcionam instalações da Organização das Nações Unidas (ONU) direcionadas para abrigar os refugiados internos que já somam mais de um milhão. Dessas, 513 mil estão alojadas em espaços da ACNUR, que já registrou a perda de 14 trabalhadores que foram vítimas dos bombardeios e 32 ataques aos seus edifícios por parte das forças de defesa israelenses.

Os abrigos da ACNUR estão saturados, com fornecimentos limitados de alimentos, água potável e artigos de higiene. As condições extremas, juntamente com o trauma da guerra, começaram a alimentar tensões entre os deslocados”, advertiu a organização.

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