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Celso Sabino diz que União não vai separá-lo do povo e declara apoio a Lula

Ao lado de Lula em uma agenda em Belém, Sabino disse que "nenhum partido vai o afastar do povo"

Estadão Conteúdo

O ministro do Turismo, Celso Sabino, no que deve ser o último ato à frente do cargo, declarou apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disparou um recado para o União Brasil, que o pressionou a desembarcar do governo. Ao lado de Lula em uma agenda em Belém, Sabino disse que "nenhum partido vai o afastar do povo" e que o petista pode contar com ele "para apoiar e segurar na mão".

"Presidente Lula, o que nós fizemos juntos no Turismo nunca será esquecido. Eu fico muito feliz e honrado de estar hoje aqui, no meu Estado do Pará, para lhe dizer: nada, nenhum partido político, nenhum cargo e nenhuma ambição pessoal vai me afastar desse povo que eu amo e do Estado do Pará. Conte comigo, onde quer que eu esteja, para lhe apoiar, para segurar a sua mão, porque reconheço e sei do seu trabalho e tudo que o senhor fez pelo Brasil e pelo Estado do Pará", afirmou Sabino, que também chamou o petista de "melhor presidente da história".

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Após pressão do União Brasil para que filiados com mandato deixassem o governo — decisão que mirou diretamente Sabino —, o ministro do Turismo entregou uma carta de demissão para Lula na semana passada. O presidente, por sua vez, pediu para que ele permanecesse no cargo até a viagem que os dois estão fazendo em Belém. Como mostrou o Broadcast Político, o movimento foi feito para que o chefe do Turismo pudesse ganhar tempo e discutir a permanência na pasta até a realização da COP 30, em novembro.

No início do mês passado, a Federação União Progressista (que reúne o PP e o União Brasil) deu 30 dias para que Sabino deixasse o governo, em movimento que visa consolidar uma chapa de oposição formada por partidos de centro-direita para disputar a Presidência no ano que vem.

No meio do prazo, o ultimato foi reduzido para 24 horas após o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, relacionar o governo ao surgimento de denúncias de suposta ligação com o crime organizado. A decisão das siglas também afeta o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), mas ele ainda não indicou se deve deixar a Esplanada.

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