Celso Sabino confirma saída do Ministério do Turismo
Único filiado do partido no alto escalão do governo Lula, ministro confirmou saída nesta sexta-feira (26)

O ministro do Turismo, Celso Sabino, confirmou nesta sexta-feira (26) que vai deixar o governo federal em cumprimento à orientação do União Brasil. A decisão foi oficializada em coletiva de imprensa, quando ele informou ter entregue a carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“O presidente pediu que eu o acompanhasse nessa missão na próxima quinta-feira e assim nós vamos estar. Vou como ministro ainda”, disse Sabino. Ele acrescentou que seguirá dialogando com a liderança de seu partido sobre o futuro político.
Na semana passada, o União Brasil havia dado 24 horas para que todos os filiados em cargos no Executivo deixassem seus postos, sob risco de serem enquadrados por infidelidade partidária. Sabino era o único representante da sigla a permanecer no primeiro escalão do governo petista.
Antes do anúncio oficial, ele tentou negociar com a cúpula do União a possibilidade de uma licença partidária para permanecer na pasta até abril de 2026, prazo de desincompatibilização para concorrer ao Senado pelo Pará.
Pressão do partido
A determinação do União Brasil foi assinada pelo presidente da legenda, Antônio Rueda, e divulgada no mesmo momento em que a sigla manifestou apoio a ele, alvo de apurações da Polícia Federal sobre suspeitas de infiltração do PCC nos setores de combustíveis e financeiro.
Em setembro, União Brasil e Progressistas (PP) já haviam estabelecido um prazo de 30 dias para que seus ministros deixassem o governo. A medida afeta também André Fufuca (PP), titular da pasta do Esporte. Juntas, as legendas compõem uma federação que reúne 108 deputados e 14 senadores, formando a maior bancada da Câmara e a segunda maior do Senado.
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