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Bolsonaro e Alexandre de Moraes conversaram a portas fechadas durante jantar na casa de Lira

Presidente também fez piadas com o fato de o magistrado ser corinthiano e ele, palmeirense

O Liberal

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), promoveu um jantar na noite desta quarta-feira (22), em homenagem ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que celebra os 20 anos de sua indicação para a corte. Políticos e ministros participaram do evento, entre eles o presidente da República, Jair Bolsonaro, e Alexandre de Moraes. Os dois tiveram uma conversa reservada em um sala na residência de Lira. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

Bolsonaro cumprimentou Alexandre de Moraes de forma amistosa assim que chegou na casa de Lira e fez piadas com o fato de o magistrado ser corinthiano e ele, palmeirense.

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Eles circularam separadamente entre outros convidados antes de se encontrarem em uma sala reservada. A reunião sem a presença de testemunhas chamou a atenção de outros convidados. Mas apesar da curiosidade geral, a conversa, até agora, permanece sigilosa.

Há um temor, entre magistrados e lideranças políticas, de que Bolsonaro aumente os ataques ao TSE e não reconheça o resultado das eleições caso seja derrotado nas urnas.

Moraes é um dos principais alvos de críticas de Bolsonaro e de apoiadores do presidente, por ser relator do inquérito das fake news e responsável pela prisão de diversos bolsonaristas.

No dia 7 de setembro do ano passado, diante de uma multidão na avenida Paulista, Bolsonaro chegou a chamar o ministro de "canalha". Depois, fez uma carta se desculpando, mas nunca cessou os ataques e acusa Moraes de ter quebrado um acordo que previa que, em troca da carta, o inquérito das fake news seria encerrado, o que foi negado pelo ministro e pelo ex-presidente Michel Temer, que fez o meio de campo entre os dois.

O jantar na casa de Lira contou com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça), o ministro do STF Ricardo Lewandowski e parlamentares da oposição, como o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG).

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