Após demitir Alvim, Bolsonaro repudia nazismo: 'discurso infeliz'
Presidente repudiou fala do secretário e reafirmou o compromisso com a comunidade judaica
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido-RJ) comunicou a demissão do secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, no início da tarde desta sexta-feira (17). Alvim centralizou uma severa crise após usar trechos de discurso do ministro da Propaganda do governo de Adolf Hitler, Joseph Goebbels.
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- Comunico o desligamento de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura do Governo. Um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 17 de janeiro de 2020
Bolsonaro repudiou a fala e reafirmou o compromisso com a comunidade judaica. “Reitero nosso repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas. Manifestamos também nosso total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos valores em comum”, finaliza o texto.
Alvim usou trechos do discurso de Goebbels feito em maio de 1933. “A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo, ou então não será nada”, disse.
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