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No Pará, Lula critica obras paralisadas por governos anteriores: 'deveriam ser presos'

Presidente participou da cerimônia de inauguração e anúncio de investimentos no Marajó

O Liberal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na manhã desta quinta-feira (2/10), em Breves (PA), da cerimônia de inauguração e anúncio de investimentos no arquipélago do Marajó. Durante o evento, o petista criticou a demora para a entrega de muitos empreendimentos na região em razão, segundo ele, da paralisação de obras por gestões anteriores.


"Quanto mais a gente vive, mais a gente aprende que tem coisa que a gente ainda não sabia. Hoje, a minha vida ao Marajó é uma aula de história, uma aula de política e uma aula de administração pública. Não é possível o que ouvi aqui. As obras começadas em 2014, em 2012, obras que o Ministério da Educação tinha colocado recurso e essas obras estão sendo inauguradas 15 anos depois", declarou. 

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"Eu acho que muitos administradores públicos deveriam ser presos por irresponsabilidade. Porque quando você deixa uma obra paralisada porque foi um adversário que começou a fazer a obra, você não está tendo nenhum respeito pelo povo da sua cidade. A obra não é para o prefeito. A obra é para as mulheres, para as crianças, para os homens, para os adolescentes e para os adultos. Ou seja, é para o povo brasileiro", completou o presidente Lula. 

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o governador Helder Barbalho, o ministro da Educação, Camilo Santana, e o ministro das Cidades, Jader Filho. 

No Marajó, a agenda do presidente incluiu a entrega simultânea de duas unidades de ensino em Breves e uma em Melgaço. Ele também reuniu prefeitos e gestores para marcar as mais de 40 obras da educação já concluídas na região, com um investimento de R$ 34,7 milhões do Novo PAC.

Segundo informações divulgadas pelo Governo Federal, o esforço no Marajó reflete os efeitos do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica, que busca concluir empreendimentos paralisados e garantir infraestrutura adequada para a aprendizagem. Em todo o país, houve a manifestação de interesse para a retomada de 3.784 obras. Desse total, 2.544 estão aprovadas e 507 concluídas, com benefício a milhares de estudantes com creches, escolas, quadras e outros espaços educacionais.