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Michelle Bolsonaro se pronuncia após prisão de tio por pornografia infantil: 'Revoltante'

Gilberto Firmo Ferreira, tio da ex-primeira dama, foi preso na última sexta-feira (1º) por armazenar material de abuso sexual

Hannah Franco

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou neste sábado (2/8) sobre a prisão de seu tio, Gilberto Firmo Ferreira, detido na última sexta-feira (1º/8) em Ceilândia (DF), acusado de armazenar e compartilhar material de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. Gilberto, de 52 anos, foi preso em flagrante durante uma operação conjunta das Polícias Civis do Distrito Federal e de Goiás.

De acordo com as investigações, centenas de arquivos com conteúdo de pornografia infantil foram encontrados em aparelhos eletrônicos do acusado, que teve a prisão decretada após mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça goiana.

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Surdo, Gilberto Ferreira confessou em depoimento, com auxílio de intérprete de Libras, que compartilhava os materiais em um grupo de Facebook com ao menos outras cinco pessoas. Após audiência de custódia neste sábado, ele recebeu liberdade provisória, com imposição de medidas cautelares como não se ausentar do DF por mais de 30 dias e manter endereço atualizado.

O que diz Michelle Bolsonaro

Em nota oficial, Michelle Bolsonaro afirmou ter recebido a notícia com "indignação e profunda tristeza" e repudiou veementemente o suposto envolvimento do tio com crimes contra crianças. A ex-primeira dama está no Pará, onde cumpre compromissos do PL Mulher. 

"Trata-se de um crime vergonhoso, não somente por sua gravidade, mas principalmente porque fere profundamente a dignidade humana de crianças e adolescentes", declarou.

Michelle ressaltou que não mantém qualquer relação ou convivência com o investigado há mais de 18 anos e classificou a conduta dele como "lastimável, revoltante e repugnante". Disse ainda esperar que, caso as acusações sejam confirmadas, "ele receba integralmente o peso da Justiça".

"Rejeito com veemência qualquer tentativa de atrelar meu nome ou minha reputação pessoal e profissional a atos praticados por terceiros, parentes ou não."

Ela concluiu a nota reafirmando seu compromisso com a defesa dos mais vulneráveis e disse que seguirá orando para que o tio "abandone toda e qualquer prática ilícita e impura".

As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil do Distrito Federal.