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Suspeito de participar da morte de policial penal é solto sem ter sido denunciado

No dia do crime, o suspeito era quem estaria conduzindo a motocicleta que transportava o atirador, até hoje não localizado

O Liberal
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Um dos suspeitos de envolvimento na morte do policial penal Paulo Alves da Rocha, assassinado a tiros em janeiro deste ano, no Conjunto Maguari, em Belém, foi solto após não ter sido denunciado pelo promotor de justiça Edson Augusto Cardoso de Souza, do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).

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A vítima estava bebendo quando foi abordada por dois homens que chegaram ao local em uma motocicleta

No dia do crime, Jeferson Geovani da Cunha era quem estaria conduzindo a motocicleta que transportava o atirador, até hoje não localizado. De acordo com a advogada Aline Martins, que dirige a defesa da família da vítima, Jeferson foi preso, em março deste ano, e teria confessado o crime diante da Polícia Civil.

Porém, durante uma audiência de instrução e julgamento realizada no último dia 9 de setembro, o suspeito não foi denunciado pelo promotor de justiça Edson Augusto, que decidiu pela revogação da prisão preventiva de Jeferson.

A reportagem entrou em contato com o MPPA, que respondeu dizendo que apura o caso junto aos promotores responsáveis e se manifestará até esta quinta-feira (16).

“O Jeferson confessou que tinha envolvimento. Ele disse que estava devendo uma arma para um homem chamado ‘Patrick’. Essa arma foi perdida durante uma abordagem policial. Então, um dia ele recebeu uma ligação de ‘Thiago’, mandante do crime, dizendo que se ele participasse de uma “missão” a dívida estaria paga. E essa missão era o assassinato do Paulo”, explicou Aline.

Com o entendimento do promotor Edson Augusto, Jeferson agora é considerado testemunha do caso. A defesa da família do policial penal recorreu ao juiz do caso. Ele deve decidir pela manutenção da prisão preventiva ou pelo cumprimento de medidas cautelares.

De todos os possíveis envolvidos com a morte de Paulo, apenas Tiago Nascimento dos Santos, apontado pelas investigações como mandante do crime, está preso. Ele foi capturado em junho deste ano no bairro Tapera, no sul da ilha de Florianópolis. Tiago foi trazido ao Pará e entregue à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Atualmente, a Polícia Civil trabalha para localizar e prender o autor dos disparos que mataram o policial penal, motivo pelo qual o MPPA pediu o andamento das investigações.

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