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Sargento da PM é morto e dois civis ficam feridos em Ananindeua

Crime aconteceu em um bar do bairro do Aurá; os feridos foram socorridos e a polícia faz buscas na área

Valéria Nascimento
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O crime aconteceu no bar de nome ''Botequim da Esquina'', exatamente na esquina da primeira rua com a segunda travessa, no bairro do Aurá, em Ananindeua, por volta das 18h desta segunda-feira (18), na Grande Belém. O comandante do Centro de Policiamento da Capital II (CPC II), que cobre os municípios de Ananindeua e Marituba, coronel PM Mariúba, informou que o sargento PM Francinaldo dos Santos Oliveira morreu no local atingido por vários disparos. Ele tinha 48 anos de idade, e, desses, 29 de farda. A vítima entraria em breve em processo de aposentadoria.

O sargento era morador do bairro do Aurá, mas de uma rua distante do ''Botequim da Esquina'', onde bebia com outros três homens civis, no bar. Em certo momento,  um carro branco chegou, homens desceram e partiram para cima da mesa do sargento, que foi atingido por disparos de pistola ponto 40 e morreu no local. Dos três civis, um escapou ileso e outros dois também foram atingidos pelos disparos. Esses dois civis foram levados com vida para atendimento no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, o sargento Francinaldo era lotado na 2ª Companhia PM em Benevides. Há informações de que ele já havia sofrido ameaças de morte e tinha esse conhecimento, embora não acreditasse em um trágico final como ocorreu nesta segunda-feira.

Também há informações na vizinhança de que o sargento e os três colegas civis bebiam desde o início da tarde desta segunda-feira (18), por volta das 13h. Francinaldo dos Santos de Oliveira deixa dois filhos. Um adulto e um adolescente.

"Quero abraçar ele, me deixem abraçar ele", chegou dizendo chorando uma senhora, que entrou amparada por familiares, na rua cercada de viaturas policiais. Esta senhora, disseram alguns, seria tia do sargento, e no local havia ainda um grupo de familiares apontados como a esposa, cunhada, irmã e sobrinhos. 

Perícia na cena do crime foi rigorosa

A Polícia Militar isolou o quadrilátero do bar com bastante distância entre transeuntes e o Botem da Esquina. Moradores se trancaram dentro de casa e em poucos imóveis se via a luz acesa na parte da frente. O silêncio da rua só era quebrado pelo lamento e pelo choro de familiares do sargento.

"A quantidade de tiros sugere uma execução", disse o perito criminal da Polícia Científica, Marco Antônio Ferreira. Ele informou que durante a perícia do corpo do militar foram identificadas 13 perfurações entre entradas e saídas, mas não era possível precisar, no momento, quantos disparos alcançaram a vítima. 

O sargento foi atingido nas regiões do pescoço, tronco, nas costas e perna direita. O perito criminal afirmou também que foram encontrados projéteis e estojos calibre ponto 40, de pistola.

Embora a Polícia Militar tenha informado que o sargento Francinaldo estava com a arma dele, a perícia criminal disse que não encontrou o sargento com arma nem com documento de identificação na cena do crime.

O perito também explicou que era difícil descrever a dinâmica do episódio de ataque, e afirmou que recebeu informação no local de que as outras duas pessoas estavam sendo assistidas no Hospital Metropolitano em Ananindeua.

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