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Região Norte lidera internações por acidentes de trânsito, aponta pesquisa

O Pará teve aumento nos registros de de 80,3 para 101,20, segundo os dados apresentados no estudo

O Liberal
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O registro de incidência de internações em decorrência dos sinistros no trânsito é liderado pela região Norte. Segundo o estudo realizado pelo Super App Gringo em parceria com Centro de Liderança Pública (CLP), Tocantins e Rondônia são as unidades federativas que lideram com 154,9 e 162,5 casos. Estes números sobre internações causadas por acidentes a cada 100 mil habitantes compõem o índice de morbidade no trânsito, que levam em conta as informações atualizadas do DataSUS até o ano passado.

O Centro-Oeste comanda o número de internações do país com Goiás (154,97) e Mato Grosso do Sul (175,68). Segundo a pesquisa, o Brasil perde anualmente cerca de R$ 20 bilhões por ano com mortes nesses acidentes, o que representa 0,2% do PIB brasileiro em 2022.

Neste ano, será divulgada a edição de “Ranking de Competitividade dos Estados e Municípios 2023” . Os dados apresentados vão servir de reforço para a campanha Maio Amarelo, uma iniciativa organizada por diferentes entidades para conscientização para redução de acidentes.

Taxa por município

No recorte por municípios, Itaituba (PA) é o pior colocado da região no indicador de morbidade nos transportes, com 763,2 internações a cada 100 mil habitantes, ocupando a penúltima posição entre os 415 estudados no país. Já Parintins (AM) é o município com a menor taxa de internações causadas por acidentes no trânsito a cada 100 mil habitantes da região com 12,8 casos, seguido por Gurupi (TO) que registrou 18,09 casos por 100 mil habitantes e Itacoatiara (AM) com 24,02. Os três são os melhores avaliados da região

De acordo com a pesquisa, dos 38 municípios do Norte analisados, nove possuem menos de 50 casos de morbidade por 100 mil habitantes/ano, o que equivale a 23,68% do total da região. Sete municípios possuem entre 50 e 75 casos, representando 18,42%, três municípios possuem entre 75 e 100 casos, equivalente a 7,89%, seis municípios possuem entre 100 e 150 casos, o que equivale a 15,79% e 13 possuem mais de 150 casos, resultando em 34,21%.

Dos 38 municípios do Norte analisados, nove possuem menos de 50 casos de morbidade por 100 mil habitantes/ano, o que equivale a 23,68% do total da região. Sete municípios possuem entre 50 e 75 casos, representando 18,42%, três municípios possuem entre 75 e 100 casos, equivalente a 7,89%, seis municípios possuem entre 100 e 150 casos, o que equivale a 15,79% e 13 possuem mais de 150 casos, resultando em 34,21%. Considerando somente as capitais, as cinco não ficam entre as 100 melhores cidades no indicador. Manaus (AM) possui 42,6 internações, Macapá (AP) registrou 80,9, Belém (PA) tem 95,6 casos, Boa Vista (RR) tem 114,0 casos, Rio Branco (AC) com 177,8, Porto Velho (RO) 214,2 internações e Palmas (TO) 274,7 casos de internações por 100 habitantes.

Mortalidade

Já os indicadores de mortalidade, que contabilizam os mortos por acidentes a cada 100 mil habitantes, os dados do estudo são do Ranking de Competitividade 2022, os mais atualizados disponíveis. Entre as capitais da região, Belém (PA) possui o menor índice com 6,0 mortes a cada 100 mil, seguida por Macapá (AP) com 11,6, Manaus (AM) com 12,6, Rio Branco (AC) com 15,9, Boa Vista (RR) com 20,2 Porto Velho (RO) com 22,4 e Palmas (TO) com 34,2 mortes a cada 100 mil habitantes.

Em relação aos estados, o ranking considera Amapá melhor posicionado com 8,01 mortes a cada 100 mil habitantes. Na sequência vem o Amazonas, registrando 9,4 mortes, Acre com 2,8, Pará com 17,8, Roraima com 20,2, Rondônia com 22,9 e Tocantins com 30,8.

Em posicionamento com relação à pesquisa, o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) diz, em nota, que houve redução em 180% no número de acidentes com feridos nas rodovias estaduais e manteve o mesmo índice do número óbitos, no comparativo entre os anos de 2021 e 2022. "Com base na análise de dados, o órgão investe em estratégias voltadas para as operações de fiscalização para o cumprimento da lei seca, além da fiscalização eletrônica exclusiva para detectar a falta do uso do capacete e  implantação e realocação de radares. O Detran também firmou convênio de reciprocidade com 66 municípios, possibilitando a implantação de sinalização nas vias municipais", acrescenta.

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