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Promotoria Militar denuncia PMs envolvidos na Chacina do Guamá e crê em mais policiais envolvidos

Promotor militar também vai pedir a expulsão de todos os 4 PMs da Corporação

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A Promotoria Militar denunciou à Justiça Militar quatro policiais militares envolvidos no episódio que ficou conhecido como Chacina do Guamá, quando onze pessoas foram mortas a tiros em um bar na Passagem Jambu, em 19 de maio deste ano. Além da denúncia do Ministério Público, que citou oito envolvidos, os cabos da PMs Pedro Josimar Nogueira da Silva, José Maria da Silva Noronha, Leonardo Fernandes de Lima e Wellington Almeida Oliveiras são acusados de organização para a prática de violência utilizando armamento bélico exclusivo da polícia e peculato.  

Segundo o promotor militar Armando Brasil, após as investigações concluídas pela Polícia Civil, a Promotoria continuou o trabalho para identificar se houve crime militar.  "Diante disso, descobrimos que, além dos crimes de homicídio, o grupo infingiu o código penal militar ao cometer violência contra pessoa utilizando arma ou munição da corporação. Com um detalhe: essa munição era de treinamento, ou seja, de qualidade inferior, mas ainda assim, muito letal", disse o promotor. Brasil ainda disse que os policiais militares envolvidos na chacina também conseguiram extraviar uma pistola .40.

De acordo com Brasil, agora, a Corregedoria da Polícia Militar investiga como essa munição foi extraviada e abasteceu esse grupo criminoso, e crê que mais policiais estejam envolvidos na ação da chacina. "A promotoria e corregedoria detectaram que esse lote de munição foi vendida para a PM do Pará, mas não era utilizada em serviço. Isso leva a crer que o esquema é muio maior, e o caso precisa ser mais aprofundado para descobrir como essa munição despareceu do paiol da PM", explicou. 

Além a ação penal, a Promotoria Militar vai tentar uma ação civil pública de improbidade administrativa, com o objetivo de expulsar os militares da corporação. "Até o começo do ano que vem, esperamos que esse julgamento ocorra para que eles deixem a Polícia Militar", encerrou.

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