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“Policiais que agirem fora da lei, serão punidos”, diz o titular da Segup

Secretário de segurança diz que deve-se esperar investigações para se configurarem ações de milícias

Redação integrada de O Liberal

O titular da Secretaria de Segurança Pública do Estado (Segup), Ualame Machado, disse esta manhã (18) que, da mesma forma que o Sistema de Segurança Pública homenageia e reconhece quase a totalidade da tropa, não vai admitir desvio de conduta em qualquer instituição do sistema. O secretário de segurança se referia aos dez policiais militares presos na Operação Anonymous, deflagrada esta madrugada (18) pela Polícia Civil e a Polícia Militar. Além deles, outra prisão ainda foi realizada esta manhã: trata-se de um servidor civil, acusado de vazar ainda no domingo (18) informações sobre a operação.

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A ação Anonymus dá cumprimento a 29 mandados expedidos pelo Poder Judiciário. Deles, 19 foram de busca e apreensão e 10 de prisão de policiais militares na ativa na Polícia Militar.

“Essa operação é para demonstrar que estamos do lado de cada um deles [policiais militares ou civis], desde que estejam atuando dentro do que está previsto na lei. Se fugirem a essa regra, serão punidos”, frisou o titular da Segup.

EXECUÇÕES

A Segup ainda não admite que se trata de enfrentamento a ação de milicianos, mas declarou que os policiais participavam de ações de execução em organizações criminosas.

Machado explicou que a polícia ainda não chama essas pessoas de milicianos justamente porque o termo técnico de milícia é um termo legal e têm que ser preenchidos alguns requisitos para isso - que são comprovados ao final da investigação e do processo com condenação.

 “Não podemos omitir o fato que esses grupos se organizavam para cometer crimes, os quais quase na totalidade com características de execução – o que possivelmente pode, ao final, caracterizar esse termo técnico. O que podemos afirmar agora era de que são grupos organizados que praticavam crimes em série com característica de execução”, disse o titular da Segup.

 
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