Polícia Civil prende acusados de incendiar casas de ribeirinhos no Marajó

A Polícia Civil prendeu, neste sábado (30), três pessoas acusadas de serem os autores de incêndios a três casas de ribeirinhos, no Marajó. A informação foi confirmada pela polícia. Segundo o Portal do Marajó, as vítimas denunciam que eram ameaçadas por proprietários de uma fazenda da região e que se dizem donos das propriedades. Uma arma usada na ação foi apreendida. 

Mas os ribeirinhos garantem ser os donos dos terrenos onde moram e que ficam às margens do rio. A prisão ocorreu em Soure e foi coordenada pela Superintendência de Polícia Civil do Marajó Oriental, sob o comando do delegado Rodrigo Amorim.

"A Polícia Civil informa que três pessoas foram presas em flagrante, no último sábado (30),  por participação no ataque a casas localizadas em uma vila no município de Santa Cruz do Arari, no Marajó. Uma arma utilizada no ataque foi apreendida durante a prisão. Os acusados foram encaminhados à unidade policial para os procedimentos necessários e estão à disposição do Poder Judiciário", diz a nota da Polícia Civil.

Pelo menos três casas na vila Joviniano Pantoja, em Santa Cruz do Arari, no Arquipélago do Marajó, foram incendiadas na última quarta-feira (27). Além dos danos materiais, um cachorro foi morto a tiros. Pistoleiros, a mando de um fazendeiro, seriam os responsáveis pela ação criminosa. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Santa Cruz do Arari.

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Segundo relatos ao Portal do Marajó, os momentos de terror ocorreram por volta das 23 horas de quarta-feira (27). Os homens, identificados como seguranças de uma fazenda próxima ao local, portavam armas de fogo e chegaram a atirar contra um ribeirinho, que conseguiu escapar pelo rio.

A motivação do crime seria porque as casas foram construídas na propriedade do fazendeiro. Moradores informaram que são apenas criadores de gado e que tentam sobreviver a partir dessa cultura. Essa é a primeira vez que eles são abordados dessa forma.