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Polícia Civil já tem a identidade do homem que tentou abusar de vendedora de loja em Belém

As imagens do circuito interno do estabelecimento e fotos postadas nas redes sociais ajudaram no reconhecimento do acusado, que está foragido

Redação Integrada

A Polícia Civil já conseguiu identificar o homem que, se fazendo passar por cliente, tentou estuprar a funcionária de uma loja de roupas femininas localizada no bairro do Marco, em Belém, na última segunda-feira, 15. O acusado foi reconhecido como Romário Quaresma Gonçalves, de 30 anos, que já responde por roubo e está foragido. 

O caso, registrado pelas câmeras de vigilância do estabelecimento, aconteceu na manhã da segunda-feira, 15. De acordo com a vítima, Romário teria pedido acesso à loja com o argumento de que estava em busca de uma roupa para a esposa usar em um casamento. 

No vídeo é possível vê-lo circulando alguns minutos entre os expositores de roupas até conseguir conduzir a atendente para um ponto da loja fora do campo de visão de quem passava pela rua. Nesse momento ele a empurra para um canto e tentar abusar dela.

image A polícia acredita que Romário conhecia a rotina da loja (Reprodução redes sociais)

Em depoimento à polícia, a vendedora contou que ele começou a apalpá-la e logo em seguida puxou a faca para impedi-la de qualquer reação, mas ela entrou em luta corporal e ainda tentou segurar a faca, sofrendo um corte na mão. Em seguida, Romário ordenou que ela fosse pro banheiro e começou a se despir, pedindo para que ela fizesse o mesmo, sempre usando de ameaça.

Muito nervosa, ela começou a passar mal e implorou para ele não tentasse nada com ela. Sem acreditar, Romário ainda forçou-a mais uma vez a entrar no banheiro da loja e disse que se ela estivesse inventando alguma história iria matá-la. Por alguns momentos ele soltou a vítima, que buscou segurança junto ao balcão da loja, mais visível da rua.

Diante dos apelos e ao ver que poderia ser flagrado por alguém, ele então pediu à ela que lhe entregasse o celular, mas sempre insistindo para que a vítima retornasse ao banheiro. Com medo que ele tentasse novamente agarrá-la à força a vendedora se recusou e disse que ele poderia levar o que quisesse do local, desde que não lhe fizesse nenhum mal.

Mesmo contrariado, o acusado pegou o celular e fugiu. A polícia acredita que Romário conhecia a rotina da loja, pois no dia do crime, ele aproveitou o momento de menor movimento para fazer a abordagem e chegou em uma motocicleta, que foi estacionada próximo ao estabelecimento para facilitar a fuga.

Foi a partir do compartilhamento das imagens captadas pelas câmeras de segurança e de fotos nas redes sociais que os policiais conseguiram chegar à identidade e também ao endereço de Romário, no bairro do Barreiro, onde apreenderam documentos do acusado.

A Polícia Civil pede que a população colabore com as investigações fornecendo qualquer pista que leve ao paradeiro de Romário. Para isso, a corporação disponibiliza o Disque Denúncia (181), que garante o sigilo total do denunciante.

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