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Polícia Civil inicia reuniões de comissão temporária após atentados a políticos

Ao longo de 15 dias, três ataques a candidatos do pleito eleitoral de 2020 foram registrados no Pará

Ana Matos

Após três ataques a candidatos políticos nos últimos 15 dias no Pará, a Polícia Civil iniciou uma comissão temporária para apurar atentados a políticos no Estado. Na última sexta-feira (23), a portaria n°181/2020 criou a comissão temporária com objetivo de averiguar, analisar, monitorar e deliberar acerca das informações referentes às infrações penais contra a vida, durante o pleito eleitoral de 2020, ocorridas em todo o Estado.

A primeira reunião dos membros que compõem a força-tarefa foi realizada na manhã desta segunda-feira (26), com a participação da delegada-geral adjunta Daniela Sousa e do delegado-geral Walter Resende. "Esta comissão irá acompanhar e direcionar todas as ações da Polícia Civil junto aos órgãos de segurança na questão de elucidar os casos de atentados à democracia. O grupo estará atento durante 24 horas por dia monitorando e acompanhando os inquéritos que já estão tombados, buscando informações e caso ocorra mais um crime desta modalidade, a equipe já está com um protocolo formado para que não haja a perda de tempo e de imediato, iniciar as investigações e dar, o quanto antes, a resposta à sociedade", relatou.

O grupo é composto por representantes da Diretoria de Polícia Especializada (DPE), Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM), Diretoria de Polícia do interior (DPI), Divisão de Homicídios (DH)E Núcleo de Inteligência Policial (NIP).

A comissão poderá convidar integrantes de instituições externas para acompanhar e colaborar com as atividades da Polícia Judiciária.

Três ataques em menos de 15 dias

A Delegacia Geral de Polícia Civil registrou o primeiro atentado no município de Dom Eliseu, região sudeste paraense, contra o advogado e candidato à Prefeitura daquela cidade, Adriano Sousa Magalhães, morto com um tiro na cabeça enquanto lanchava em uma barraca no centro da cidade.

Em 14 de outubro, o candidato à prefeitura de Parauapebas, Júlio César, do PRTB, foi baleado na zona rural do município, quando voltava de uma reunião de agenda política na vila de Carimã, zona rural da cidade, também no sudeste estadual.

O caso mais recente foi o ataque à Patrícia Queiroz, candidata a vice-prefeita pelo MDB. No último dia 23 de outubro, ela teve na mira de quatro tiros, dos quais dois deles atingiram o quarto do filho de cinco anos.

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