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Polícia apreende 500 toras de madeira durante operação contra desmatamento em Muaná

Madeira apreendida será usada na construção de pontes e escolas

Caio Oliveira

A Polícia Civil do Pará deflagrou uma operação de combate ao desmatamento ilegal na zona rural de Muaná, município que compõe o Arquipélago do Marajó. Três pessoas, que estavam responsáveis por uma serraria clandestina, foram detidas. No local foram apreendidas mais de 500 toras de madeira, sendo que 200 toras estavam em formato bruto e outras 300 já haviam sido beneficiadas, isto é, passaram por processo de acabamento para comercialização.

O crime ambiental foi constatado na tarde desta quarta-feira (11) e segundo o delegado Guilherme Gonçalves, titular da Delegacia de Muaná, a ação policial foi realizada de forma conjunta com a Secretaria Municipal de Meio-Ambiente (SEMMA) do município, com foco na região do Rio Tatuoca, ente os rios Muaná e Baixo Rio Atuá.

No local, a Policia deteve José Santos Moraes, Marinaldo Gouvea Moraes e José Augusto Santana Moraes, todos da mesma família. O delegado detalha que a operação foi deflagrada após recebimento de denúncia sobre o funcionamento da serraria ilegal no interior do município. Liderada pelo delegado, a equipe policial foi formada por um investigador e dois fiscais da SEMMA.

Segundo o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará – Ideflor-bio, o Marajó abriga uma Área de Proteção Ambiental (APA), criada a partir do artigo 13 da Constituição do Estado do Pará de 1989. É considerada a maior Unidade de Conservação na costa norte do Brasil, e abrange os municípios de Afuá, Anajás, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Muaná, Ponta de Pedras, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure.

A Polícia Civil informou que a madeira que foi apreendida foi destinada à Secretaria Municipal de Meio-Ambiente para a construção de pontes e escolas no município. As pessoas encontradas no local foram autuadas por corte ilegal de madeira em Área de Proteção Ambiental e irão responder ao processo judicial em liberdade.

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