Polícia prende um dos suspeitos de agredir e matar mulher em Ananindeua

A Polícia Civil prendeu, na madrugada desta terça-feira (11), Claudio Portela Castilho, um dos suspeitos de envolvimento na morte de uma mulher, identificada como Maria Selma Barros de Azevedo, em setembro de 2018, e de abadono de seu corpo no bairro do Distrito Industrial, Região Metropolitana de Belém (RMB).

A prisão ocorreu durante a operação "Mousetrap", deflagrada para dar cumprimento a mandados de prisão preventiva e busca e apreensão de envolvidos no caso.Até o momento, somente Claudio foi preso. Segundo a Polícia, ele pode estar ligado ao crime, pois um chip de celular que pertencia a vítima foi encontrado com o mesmo. Além disso, durante as investigações, foi constatado que o suspeito tinha contato com outras pessoas investigadas no inquérito. Com base nos indícios, Claudio foi encaminhado para a unidade policial do Distrito Industrial, para a conclusão dos procedimentos judiciais.

A Polícia Civil informou que pelo menos mais outras duas pessoas são alvos da operação, que ainda está em andamento, e têm mandados de prisão preventiva relacionados ao caso. Elas continuam sendo procuradas pela equipe que integra o operação.

Um suspeito foi preso (Ascom Polícia Civil)

De acordo com informações da Polícia Civil, a investigação chegou aos alvos da operação a partir de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. A investigação contou com o suporte do Núcleo de Inteligência Policial e com equipes das unidades policiais de Ananindeua, Aurá, Cidade Nova, Marituba, Paar, Superintendência da RMB, Grupo de Pronto Emprego (GPE), Força Nacional e do próprio Distrito Industrial.

Policiais de diversas unidades participaram da operação (Ascom Polícia Civil)

RELEMBRE O CASO

O corpo de Maria Selma, de 39 anos, foi encontrado em um terreno abandonado localizado no Distrito Industrial, em Ananindeua, no dia 19 de setembro de 2018. 

Na ocasião, análises da perícia constataram que a vítima foi encontrada morta, com as mãos amarradas com uma corda e um pedaço de couro, de material similar ao de uma bolsa ou cinto, e apresentava sinais de agressão no rosto, principalmente na área dos olhos. Marcas de tiros e perfurações de faca também foram identificadas no corpo de Maria Selma.

O advogado de Claudio, Mauro Bastos, entrou em contato com a redação de O Liberal durante a tarde, defendendo a inocência de seu cliente do que ele chamou de "ação desastrosa" da Polícia Civil.