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Polícia apura morte de sargento da PM em Senador José Porfírio

Valdenilson da Silva faria parte de um grupo que tentou realizar uma desocupação violenta de terra

Redação Integrada, com informações da Polícia Civil

A Polícia Civil informou na manhã desta quinta-feira (4) que investiga o conflito ocorrido na tarde de quarta-feira (3), na região do Travessão da Ressaca, KM 92, zona rural de Senador José Porfírio, sudoeste paraense. Policiais civis da Seccional de Altamira e da Delegacia de Conflitos Agrários de Altamira estão à frente das investigações dos fatos que resultaram em quatro pessoas baleadas. Uma delas foi identificada como o sargento PM Valdenilson Rodrigues da Silva, lotado em Marabá (PA). Ele morreu no local e os outros feridos foram levados para hospitais em Altamira. 

Conforme o delegado Walison Damasceno, superintendente regional da Polícia Civil em Altamira, o fato ocorreu por volta de 13 horas, quando a equipe de policiais civis de plantão de Seccional de Altamira foi comunicada sobre o crime e se deslocou, de imediato, até a região para apurar os fatos. Diante das notícias preliminares, policiais civis da Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) foram enviados em conjunto com a equipe da Seccional de Altamira. 

No local, os policiais civis encontraram um homem morto com um disparo no rosto. Levantamentos iniciais são de que o morto, identificado posteriormente como policial militar, chegou ao local - um lote de terras - junto com outros homens. No total, seriam em torno de seis homens, segundo as primeiras informações apuradas. Todos estavam encapuzados e armados. Eles teriam efetuado disparos em direção às casas existentes no lote. Foi quando uma pessoa ainda não identificada e que estava em uma casa no local teria revidado aos disparos e atingido Valdenilson da Silva no rosto.

Após a troca de tiros, três moradores do lote foram baleados no local. A equipe policial localizou na propriedade rural uma arma de fogo modelo espingarda calibre 28 e 11 munições de mesmo calibre.  O material foi apreendido e pode ter sido usado no confronto. A DECA de Altamira instaurou inquérito para apurar o confronto. Há indícios de que o grupo armado teria ido ao local para realizar uma desocupação da terra de forma violenta, porém essas são informações preliminares e somente com o final das investigações será possível apontar o que de fato ocorreu. A equipe policial de Altamira informa ainda que não está confirmada oficialmente a morte de um segundo integrante do grupo armado que teria sido baleado durante o confronto. Até o momento, essa pessoa não foi localizada.

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