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PM da reserva suspeito de matar torcedor do Remo ficará preso por 30 dias, diz secretário da Segup

Ualame Machado afirmou que, a partir desta terça-feira (9), a Polícia Civil tem um prazo de dez dias para concluir a investigação do crime

Saul Anjos e Dilson Pimentel

A prisão do sargento da reserva da Polícia Militar (PM) Cristóvão Augusto Alcântara Evangelista, suspeito de atirar e matar Paulo Alexandre Silva, de 30 anos, o torcedor do Remo assassinado no último Re-Pa, é temporária, com uma duração de 30 dias. Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Ualame Machado, a partir desta terça-feira (9), data da captura de Cristóvão, a Polícia Civil tem um prazo de dez dias para concluir a investigação do crime. 

Ualame também conta que, a partir da ordem judicial expedida pela Justiça Estadual, o delegado responsável pela apuração do caso poderá colher todas as provas e, inclusive, o depoimento de Cristóvão. “A partir de agora temos um prazo de 10 dias para concluir essa investigação com o indiciado preso. E a partir daí oferecer ao Judiciário e o Ministério Público os elementos para que eles possam adotar as medidas cabíveis”, contou durante coletiva de imprensa na Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), no bairro Umarizal, em Belém, local onde Cristóvão se apresentou e recebeu voz de prisão logo em seguida.  

Com relação às providências tomadas com os clubes, o titular da Segup reforçou as atualizações no cadastramento e exigências que uma torcida organizada precisa seguir. Além disso, segundo Machado, as confraternizações que costumam acontecer no estacionamento do Mangueirão após os jogos não serão mais permitidas.

“É preciso frisar que torcida organizada não é algo proibido em lei. O Estatuto do Torcedor e a Lei Geral dos Esportes disciplinam num capítulo como é que deve funcionar (torcidas organizadas). O que a gente já notificou os clubes e vai exigir (...) essa proibição das torcidas que se envolverem em algum tipo de confusão. Lembrando que essas seis torcidas (quatro torcidas do Clube do Remo e duas do Paysandu) não são as que participaram do evento específico. Inclusive, a partir do Campeonato Brasileiro das Séries B e C, que participam Remo e Paysandu, e série D, se tiver time paraense, nós exigiremos tudo que tem que ter uma torcida organizada, com cadastro atualizado, sob pena de não entrarem também (no estádio)”, contou.

“Aquela aglomeração que fica posterior ao jogo no estacionado (do Mangueirão) não será permitida. No momento da partida, não será vendido ingresso, isso aglomera pessoas e faz com que o trânsito fique lento. Tanto o ingresso do jogo quanto do estacionamento, a gente pede para que as pessoas comprem com antecedência”, acrescentou. 

Proibição 

O titular da Segup também contou que seis torcidas organizadas, sendo quatro do clube do Remo e duas do Paysandu, estão proibidas de adentrar uniformizadas com bandeiras, cartazes, qualquer identificação dessas organizadas não poderão adentrar por seis jogos disputados entre os dois clubes nos estádios do Pará.

A decisão foi tomada na segunda-feira (8), durante uma reunião entre os órgãos de segurança pública, a Federação Paraense de Futebol (FPF)  e o Ministério Público, a fim de evitar episódios de violência. 

“Com base numa decisão do Conselho de Segurança Pública tomada na segunda (8) em uma reunião, a gente puniu seis torcidas, quatro do clube Remo e duas do Paysandu, que, por seis jogos, não poderão ingressar nos estádios com camisa, faixa, bandeira, qualquer artefato que as identifique”, disse Machado. A determinação também proíbe a utilização de mosaico de ambas as torcidas. 

Outras medidas adotadas foram relacionadas a venda de ingressos, que será realizada somente de forma antecipada nos pontos de vendas e on-line. Além disso, ao final das partidas, será proibida a permanência de torcedores no estacionamento, sendo este desocupado imediatamente ao final dos jogos. Também está proibido o uso de som automotivo e venda de bebidas.

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