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Paraense presa na Indonésia: interrogatório da jovem está marcado para ser realizado nesta terça (9)

O depoimento da Manuela já era para ter ocorrido na semana passada. Ela só não foi ouvida por falta de tradutor, segundo a defesa

O Liberal
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O interrogatório da paraense Manuela Vitória de Araújo Farias presa em Bali, por tráfico de drogas, está marcado para acontecer nesta terça-feira (9). O depoimento da jovem iria ocorrer na semana passada, no dia 2 deste mês, mas não foi realizado por falta de tradutor, segundo disse o advogado criminalista Davi Lira, responsável pela defesa dela.

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O advogado esclarece que, ao que tudo indica, o interrogatório deve ocorrer pela madrugada. Entretanto, “não há um horário certo de Manuela ser ouvida” pelas autoridades da Indonésia, aponta a defesa. Como o horário do país asiático é 10 horas à frente do horário de Brasília, as sessões acabam acontecendo sempre entre 2h e 5h da madrugada, conforme o relógio brasileiro.

Após o depoimento da paraense, será realizada a “última etapa do processo”, que é a leitura da sentença, se porventura o caso seja analisado ainda em primeiro grau. “A expectativa é que tudo seja feito ainda neste semestre”, contou Lira.

A família de Manuela segue apreensiva. As leis rígidas no país podem fazer com que ela seja condenada a pena de morte, prisão perpétua ou prisão de até 20 anos.

Relembre o caso da paraense presa na Indonésia

Manuela era moradora do bairro do Guamá, em Belém, capital paraense, mas também tinha casa em Santa Catarina, onde mora a mãe. No dia 27 de janeiro ela foi indiciada por tráfico de drogas, após ter desembarcado em Bali, na Indonésia, com quase 3kg de entorpecentes.

O advogado dela, Davi Lira da Silva, alegou que ela foi usada como 'mula do tráfico', enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surfe para ela no país asiático.

"Ela passou no aeroporto no Brasil e no Catar. Quando foi do dia 31 [de dezembro] para o dia 1º [de janeiro], foi detida no aeroporto da Indonésia", relatou o advogado. "Ela foi usada como 'mula', termo bem comum no Brasil. Na Indonésia, usaram o termo 'atravessadora'", completou.

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