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Pará está há um ano sem registrar roubos a bancos na modalidade 'novo cangaço'

Último caso foi em 1º de dezembro de 2020, no município de Cametá, na região do Baixo Tocantins

O Liberal
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A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) anunciou que o Pará conseguiu atingir a redução de 100% em 2021 nos casos de roubo a bancos conhecidos como "Novo Cangaço". Os dados foram divulgados pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), e são referentes ao período que um ano, desde o último registro no Estado, ocorrido na madrugada de 1º de dezembro de 2020, no município de Cametá, na região do Baixo Tocantins, até a última quarta-feira, 01. Em doze meses, o Pará não registrou essa modalidade de roubo.

“Estamos por todo esse ano de 2021 sem apresentar um caso de roubo a banco na modalidade novo cangaço ou vapor, aquela em que os criminosos dominam as cidades, atacam instituições, inclusive utilizando explosivos", explica o titular da Segup, em exercício, coronel Alexandre Mascarenhas. "Conseguimos alcançar esse resultado, tendo em vista uma grande estrutura montada, como a implantação de uma delegacia especializada para combater as facções criminosas, e as operações da Polícia Militar específicas para o patrulhamento nas regiões com histórico de maior incidência desse tipo de crime, durante o período do mês com maior fluxo de dinheiro na economia da região. A qualificação e o aperfeiçoamento dos agentes, além da atuação da inteligência, são fundamentais para coibir esse tipo de ação”, ressaltou o coronel.

A desarticulação antecipada das ações criminosas e cumprimento de mandados de prisão previamente expedidos contra integrantes de quadrilhas organizadas estão entre as medidas que a segurança pública vem utilizando para combater esse tipo de crime, destacou o secretário adjunto de Inteligência, delegado André Costa.

"A Segup vem atuando em três princípios estratégicos na atual gestão, sendo eles Inteligência, investimento e integração entre os órgãos de segurança. Pela Polícia Civil, por parte da DRCO, há as investigações de alto nível, realizando a busca e apreensão de todos os integrantes de organizações criminosas que atuam nesse tipo de crime, seja no nosso estado ou em outras unidades da Federação. Da mesma forma, a Polícia Militar tem a qualificação de policiais para o patrulhamento rural, com o Bope, onde constantemente são realizados treinamentos e aperfeiçoamento de técnicas para buscar, localizar e deter de forma segura e eficaz esse tipo de criminoso. A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), com a atual gestão, diante da disciplina implementada, isola essas pessoas aqui no Estado e, em casos específicos, realiza a transferência para presídios federais. Isso ajuda grandemente no controle da criminalidade”, elencou o delegado.

Novo cangaço ou vapor é o tipo de crime caracterizado pela violência das quadrilhas quando chegam a uma cidade, dominando a população e as forças de segurança pública, e atacando instituições. O termo foi usado no Estado no início dos anos 2000, mas a forma de atuação também é comum nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.

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