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Pará já registrou sete assaltos a banco só no começo de 2019

O mais recente aconteceu há três dias, no município de Cachoeira do Piriá

Redação Integrada
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Sete assaltos a banco já foram registrados em agências do Pará só nos primeiros três meses de 2019. Os dados são Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e correspondem ao périodo de 1º de janeiro a 10 de março. Todas elas se enquadram na modalidade “vapor” ou “novo cangaço”.

O caso mais recente foi na madrugada do último dia 10, quando bandidos armados invadiram uma agência bancária em Cachoeira do Piriá, município distante cerca de 200 quilômetros de Belém, e explodiram caixas eletrônicas. 

Além de Cachoeira do Piriá, os casos foram efetuados em Rondon, Goianésia, Mãe do Rio, São Félix do Xingu (dois estabelecimentos foram alvos) e Bonito. Segundo a Segup, dos sete crimes, os quatros primeiros já estão com as investigações em fases avançadas, tendo ocorrido até prisões de envolvidos. 

Em relação ao ano de 2018, foram registrados pela Segup 10 roubos a estabelecimentos bancários e 47 roubos a estabelecimentos não bancários (Correios, casas lotéricas e transportes de valores) em todo o Pará. Em relação a roubos com a característica de “vapor” ou “novo cangaço”, 20 ocorrências foram contabilizadas em agências bancárias e não bancárias, no ano passado, em todo o Pará.

image O Banpará de Ananindeua também foi alvo de ações criminosas (Ary Souza Arquivo O Liberal)

O Sindicato dos Bancários contabilizou 69 ataques a banco no Pará somente em 2018.

As investigações sobre esses crimes ficam sob responsabilidade da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), da Polícia Civil.

Entre as principais modalidades de assalto no Pará e no Brasil, a do “novo cangaço” ou “vapor” é uma das mais recorrentes e vem sendo adotada pelas quadrilhas. Na ação, os assaltantes sitiam a cidade, invadem as agências bancárias e fazem reféns para praticar o assalto. Nesse tipo de crime, segundo a Polícia Civil, geralmente se observa o envolvimento de pelo menos dez pessoas de várias partes do país.

INVESTIMENTO

A Segup afirmou que investe no combate a ataques e roubos a bancos com ações preventivas como a de Repressão e Prevenção de Roubo a Bancos (Repreban), que consiste no deslocamento e logística das tropas de missões especiais, da Polícia Militar, para cidades do interior do Estado em períodos de pagamento salarial, sobretudo. A Secretaria informou que atua, também, com helicópteros e aviões do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).

A Secretaria disse ainda que, em 2019, retomou as reuniões do grupo de trabalho de segurança bancária, equipe que desenvolve práticas e procedimentos preventivos e repressivos, a partir da vivência e característica de cada localidade, para coibir crimes a bancos. Esse grupo é constituído pelos órgãos da segurança pública integrados, representantes da federação dos bancos, sindicato dos bancários, entre outros.

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