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Operação prende membros do CV suspeitos de atentados contra agentes de segurança pública do Pará

A prisão dos dois integrantes do Comando Vermelho foi realizada nesta quinta-feira (22), em Manaus (AM) e Sobradinho (DF)

O Liberal
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Em uma estratégia conjunta da Polícia Civil do Pará e da Polícia Federal, dois integrantes do Comando Vermelho foram presos nesta quinta-feira (22), em Manaus (AM) e Sobradinho (DF), suspeitos de planejar e executar atentados contra agentes de segurança pública do Pará. A ação fez parte da operação Covil, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Pará (FICCO/PA), com apoio das FICCOs do Distrito Federal e do Amazonas, além das polícias Civil e Militar do Amazonas.

A operação integra a ação contínua da FICCO/PA, uma força-tarefa composta pela Polícia Federal (PF), Polícia Civil do Estado do Pará (PC/PA) e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que atua no combate ao crime organizado. E especialmente o tráfico de drogas e as facções criminosas que operam na região, em âmbito local e nacional.

Segundo as investigações, os presos são apontados como idealizadores de atentados contra a vida de agentes de segurança pública paraenses. A mulher também exercia funções de administradora geral, orientadora e tesoureira do grupo criminoso no município de São João da Boa Vista (SP). Já o homem preso atuava na articulação da compra e envio de entorpecentes para distribuição no Pará.

Investigação integrada

Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (22), o governador do Pará, Helder Barbalho, destacou que as prisões também integram as investigações da Polícia Civil. "Tivemos dois importantes alvos que cumprem papel de liderança na facção Comando Vermelho, que foram presos. Um alvo em Manaus e um outro em Brasília", ressaltou o governador durante coletiva que apresentou o balanço da operação "Muralha Estadual".

"O alvo de Brasília compõe um importante posto na área financeira do Comando Vermelho. É um alvo de gênero feminino que está preso e que cumpriu o papel de tesoureira do Comando Vermelho do Estado do Pará. E o alvo em Manaus era um importante líder do Comando Vermelho que, inclusive, foi o responsável pela ordem para tocar fogo em coletivos urbanos no último mês do bairro da Águas Lindas", acrescenta o chefe do executivo estadual.

O governador ainda completa: "Além de ter sido também [o homem preso no DF], o orientador para ceifar a vida de policiais militares e policiais civis, além de outros níveis de criminalidade que este alvo preso em Manaus detém. Portanto, duas capturas que enfraquecem o Comando Vermelho no Estado do Pará".

Dinâmica das ações

Ainda com relação às prisões fora do Pará, o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, pontua que as grandes lideranças dessa organização e que têm esse poder de comando não estão no território paraense. “A gente tem que, por um lado, manter a prisão, a personalidade, a investigação de quem está executando ordens. Por outro lado, nós temos conseguido alcançar em outros estados da federação quem realmente coordena”, comenta o titular da Segup. 

“A exemplo desse caso de Manaus, os executores desse fato dos ônibus que foram incendiados, que já foram alcançados pela Segurança do Pará, mas eles são os autores do crime. Alguém comandou esse ataque. E hoje a gente consegue alcançar que comandou e comandou de fora do estado. O que tem se verificado muito é que nós temos executores faccionados, muitas vezes, outras vezes nem que são faccionados, mas que quem organiza isso não está no território para isso. E a gente conta com uma parceria das demais polícias para que a gente possa alcançá-las”, completa.

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