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Operação da PF resgata 22 trabalhadores em situação análoga à escravidão no Pará

Força-tarefa realizou diversas ações de combate a garimpos ilegais em áreas rurais dos municípios de Rio Maria e Água Azul do Norte. Uma pessoa foi presa em flagrante.

Redação Integrada

Vinte e dois trabalhadores que encontravam-se submetidos a condições degradantes de trabalho foram resgatados durante a operação "Duas Vendas", realizada pela Polícia Federal há quase uma semana no Pará. Desde a última quarta-feira (26) até esta terça-feira (1º), foram realizadas diversas ações de combate a garimpos ilegais, além de delitos de redução de trabalhador a condição análoga à de escravo, usurpação de bens da União e crimes ambientais em áreas rurais dos municípios de Rio Maria e Água Azul do Norte. Uma pessoa foi presa em flagrante.

Foram fiscalizados seis garimpos ilegais em Rio Maria, dos quais quatro foram encontrados em funcionamento e tiveram as atividades imediatamente paralisadas. Imagens de satélite, obtidas por meio do sistema PLANET, auxiliaram na prévia identificação da existência dos garimpos e possibilitaram a atuação simultânea em todas as frentes de trabalho, informou a PF.

A ação resultou na apreensão de seis escavadeiras hidráulicas, diversos motores-bombas, uma caminhonete, uma espingarda, várias munições, por volta de 190 gramas de ouro, mercúrio e instrumentos usados na atividade minerária ilícita.

Ao longo dos dias de operação outras duas propriedades rurais, situadas em Água Azul do Norte, foram fiscalizadas. Na cidade, não foram detectadas situações de submissão de trabalhadores a condição análoga à escravidão, somente irregularidades administrativas, detalhou ainda a PF.

A força-tarefa contou com um efetivo de 17 agentes federais, juntamente com integrantes do Grupo Especial de Fiscalização Movel (GEFM), composto por um procurador do Ministério Público do Trabalho, quatro auditores fiscais do trabalho e um defensor público da União.

A prática de garimpos ilegais representa risco a saúde dos trabalhadores pelo uso indiscriminado de mercúrio, além de poluir leitos dos rios e causar danos irreparáveis à fauna e à flora do local atingido. O dano ambiental será quantificado por meio de perícia da Polícia Federal.

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