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Mulheres voltam a interditar a BR-316 em frente ao Complexo Penitenciário de Santa Izabel, em Americano

O ato também é em referência ao episódio em que dois detentos morreram e outros cinco ficaram feridos na quarta-feira (26)

Desde o meio da manhã desta sexta-feira (28), um grupo de cerca de cem mulheres, familiares de detentos, seguem reunidas em protesto na frente do Complexo Penitenciário de Santa Izabel, no distrito de Americano. As mulheres, que são companheiras, irmãs e mães de pessoas que cumprem pena na unidade, alegam que receberam denúncias de maus-tratos e tortura por parte de seus familiares que estão detidos. 

O ato também é em referência ao episódio em que dois detentos morreram e outros cinco ficaram feridos na tarde de quarta-feira (26) em um tumulto no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, que também deixou dois agentes penitenciários feridos.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) que atua em Castanhal informou que desde as 8h segue no local para acompanhar o protesto, que começou por volta das 10h. As mulheres interditam as duas vias da BR-316 esporadicamente, fechando o sentido decrescente e crescente alternadamente. Ainda segundo a PRF, elas já chegaram a fechar ambos os sentidos, mas foram convencidas a liberar pelos agentes.

O que diz o Governo

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que enviou uma equipe da Coordenadoria de Assistência Social (CAS) para a manifestação realizada por familiares de custodiados, que tenta dialogar com familiares. "Porém, os mesmos não aceitam a proposta de reunião e optam por dar continuidade ao protesto ignorando a opção de resolução dos problemas por meio de diálogo. Os familiares bloquearam a BR-316 e, mais uma vez, o que seria uma reivindicação de interesse público e social, se transformou em um palanque político liderado por uma candidata a vereança", disse o comunicado.

A secretaria disse ainda que repudia veemente o que chamou de "atos desnecessários de radicalismo". A Seap disse ainda que vem adotando uma política transparente e garantindo a informação à sociedade em geral, quanto às atividades realizadas no sistema penitenciário, principalmente ao que se refere à visita de familiares, saídas temporárias, à garantia de assistências e, até mesmo, à tentativa de rebelião ocorrida na última quarta-feira (26), no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP). "A secretaria reafirma que repudia veementemente qualquer ato de tortura e maus tratos", disse a nota.

Sobre as reivindicações, a secretaria afirma que todos os direitos são garantidos conforme preconiza a Lei de Execuções Penais (LEP). 

 

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