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Mulher que foi queimada pelo companheiro é enterrada por familiares em cemitério no Tapanã

Mãe da vítima diz que o caixão da filha não pôde ser aberto, pois o corpo estava irreconhecível

Fabyo Cruz
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O corpo de Letícia Monteiro, morta após ter o corpo queimado pelo companheiro, em Cametá, foi enterrado na manhã deste domingo (30), por volta das 10h30, em um cemitério no bairro do Tapanã, em Belém. Janete Monteiro, mãe da vítima, contou que a família ainda está muito abalada e pede que Mizael Braga Caldas, de 30 anos, acusado do crime, que ainda se encontra foragido, seja preso.

“Todos nós ainda estamos muito revoltados, não pudemos abrir o caixão, pois o corpo dela estava irreconhecível. Espero que a justiça seja feita o quanto antes, pois dizem que ele ainda foi visto pela redondeza, agora não sei mais se está longe”,disse a mãe da vítima. Enquanto o enterro de Letícia era realizado na capital, no município onde o crime ocorreu foi realizada uma manifestação da população local contra o feminicídio. Durante o protesto, manifestantes pediram pela a agilidade na prisão do suspeito. 

A vítima, que estava grávida, foi atacada na madrugada do último dia 17, na Vila do Carmo, em Cametá. Ela ainda ficou dez dias internada no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE). No entanto, sua morte foi confirmada por seus familiares na tarde de sexta-feira (28). O corpo foi velado na tarde de sábado (29), em uma igreja católica, no bairro do Tapanã, em Belém. 

Durante o velório, conversamos com a tia da vítima, que nos informou que a sobrinha, de 22 anos, estava em estado grave e teve outras complicações de saúde durante a internação no hospital. "Logo no início a gente sabia que o caso dela era bem grave por conta das queimaduras, mas todos os dias tínhamos notícias de que ela tinha uma melhora. Mas nas últimas ligações fomos informados que ela perdeu o bebê, estava com água no pulmão e que teria que amputar o braço", informou Leonora Cristiane.

"A minha irmã está muito chocada no momento. Não consegue fazer nada. Tá sem força. Todos nós da família queremos justiça e pedimos que ela seja feita", concluiu a tia. Ainda de acordo com a familiar, após perder o bebê, Letícia ficou 5 dias com a criança morta dentro dela. "Fomos informados pelo hospital que pelo quadro de saúde, eles não poderiam fazer uma cirurgia para retirar o bebê, e por isso teriam que fazer um parto induzido, mas isso só aconteceu depois de 5 dias. Após isso, nós velamos a bebê no sábado e, no domingo, enterramos", disse Leonora.

Segundo a Polícia Civil, há um mandado vigente de prisão preventiva contra Mizael Caldas e ainda estão sendo realizadas buscas com o objetivo de localizar e prender o acusado. Qualquer informação que ajude na captura do suspeito podem ser repassadas à Polícia Civil por meio do Disque-Denúncia 181. A ligação é gratuita e não é necessário se identificar.

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