Mulher é presa no Mato Grosso suspeita de golpe do ‘falso intermediário’ no Pará
A 'Operação Strick' investiga fraudes realizadas no processo de compra e venda de veículos e animais que geraram prejuízos financeiros de quase R$ 500 mil

Uma mulher foi presa suspeita de envolvimento no golpe do ‘falso intermediário’ que fez vítimas nos estados do Pará e Mato Grosso (MT). A Operação ‘Strick’ ocorreu na manhã de terça-feira (10) para desarticular uma associação criminosa que atuava do MT, utilizando plataformas digitais e aplicativos de mensagens para intermediar falsamente a venda de veículos e de animais, como bovinos. Ao longo de toda a investigação, já foram cumpridas oito prisões temporárias e duas prisões preventivas, bem como outros 19 mandados de busca e apreensão domiciliar.
As Polícias Civis do Pará e do Rio Grande do Sul, com o apoio operacional da Polícia Civil de Mato Grosso, deflagraram os mandados nas cidades de Várzea Grande e Cuiabá. Conforme a apuração das PCs, o grupo criminoso se passava por intermediários entre compradores e vendedores legítimos, induzindo as vítimas ao erro e causando prejuízos financeiros de quase R$ 500 mil. As vítimas moravam em cidades do Pará e de Mato Grosso.
No caso investigado pela PC do Pará, o prejuízo causado à vítima foi de R$ 150 mil. Uma das investigadas, que recebeu cerca de 1/3 desse valor, teve a prisão preventiva decretada, a partir da representação da 1ª Vara Criminal da comarca de Castanhal. A suspeita foi localizada em MT. Além disso, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos por autoridades de Castanhal, que resultaram na apreensão de celulares e da quantia de R$ 4.100,00 em espécie.
“A Operação Strick foi planejada com o objetivo de desarticular uma associação criminosa que praticava fraudes por meio desse tipo de golpe. A partir disso, foi possível iniciar as investigações para coibir a prática criminosa”, explica o responsável pela operação, delegado Felipe Silva.
A ação faz parte de uma mobilização nacional de repressão a crimes desta natureza e teve o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab). As investigações seguem em andamento, com o objetivo de reunir mais informações sobre os crimes de associação criminosa e fraude, e localizar outros possíveis envolvidos.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA