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Motorista de aplicativo acusado de atropelar e matar ex-lutador passa por audiência de instrução

Acusado jogou carro em cima das vítimas

Redação Integrada
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O motorista de aplicativo Jefferson Roger Maciel Barata, de 22 anos, acusado de atropelar e matar o ex-lutar de MMA Rodrigo Goiano Lima, mais conhecido como Monstro, é submetido a audiência de instrução nesta segunda-feira (5), em Belém. A sessão é realizada desde 11h no Fórum Criminal. Na audiência, serão ouvidas cinco testemunhas (quatro de acusação e uma de defesa). O réu também presta depoimento. 

O homicídio ocorreu no dia 21 de abril, à noite. 

O acusado foi preso seis dias do crime. Ele se entregou à polícia. Jefferson foi autuado por homicídio qualificado, por motivo torpe, fútil, considerado doloso, porque assumiu o risco de matar. O motorista também responde criminalmente por tentativa de homicídio, por ter arremessado o carro contra a mulher que acompanhava o lutador. 

Na ocasião de sua prisão, o acusado prestou depoimento por cerca de seis horas. Ele afirmou que não teria jogado o seu carro contra o lutador e que a manobra teria sido feita para "dar um susto" - o que, segundo ele, teria acabado como "uma fatalidade". A versão contrasta com as imagens gravadas por vídeo de câmera de segurança do posto de gasolina onde ocorreu o episódio, no qual mostra a vítima sendo violentamente arremessada para o alto após ser atropelada pelo motorista. Nas imagens, é possível ver ainda que o acusado faz uma manobra e retorna ao posto para atropelar a mulher que estava acompanhando o lutador. Ela precisou correr para não ser atingida. "Na verdade não joguei o carro em cima das pessoas. Fui agredido violentamente, sem poder de revidar. Ele era bem maior que eu e sabia lutar. Por questões de segundos eu perdi a cabeça e fui com o carro para dar um susto. Mas acabou numa fatalidade", disse, durante depoimento.

Ainda no dia da prisão do acusado, o delegado Eduardo Rollo, da DH, falou sobre a ocorrência. "Nós já tínhamos o mandado de prisão contra ele. O motivo do homicídio é considerado fútil, não deu tempo de defesa para a vítima. De início, fica complicado fazer juízo de valor. Ele falou que foi agredido, essa agressão deve ter gerado o crime. Pode ser que ele tenha tido muita raiva para fazer o que ele fez, mas o que demonstra nas imagens é que ele usou o carro para atingir a pessoa e poderia ter atingido muito mais gente. Ele jogou o carro em cima das pessoas. Atingiu só o Rodrigo porque a outra vítima conseguiu sair, mas poderia ter atingido ela também. Logo depois, ele volta com o carro e vai atrás da outra vítima, que corre para não ser atingida", concluiu.

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