VÍDEO: Moto vai parar debaixo de ônibus em grave acidente na Praça Brasil, no Umarizal

O motociclista Alex Lameira da Trindade, 32 anos, e Evyla Vieira Tavares, de 29 anos, que estava na garupa da moto, tiveram várias fraturas expostas e foram levados em estado grave para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua. Eles foram vítimas da colisão com um ônibus da empresa Nova Marambaia, que fazia o itinerário Doca-Quintino-Ver-o-Peso, por volta das 14h deste domingo (5), na avenida Senador Lemos esquina com a Dom Pedro I, em frente à Praça Brasil, no bairro do Umarizal, em Belém.

O coletivo seguia na avenida Senador Lemos sentido avenida Visconde de Souza Franco (Doca); a moto, na Dom Pedro rumo à avenida Generalíssimo Deodoro.

De acordo informações da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que atendeu a ocorrência, tanto Alex quanto Evyla foram encontrados inconscientes, com escoriações e ensanguentados.

Alex tinha um afundamento no crânio, uma fratura exposta no calcanhar e perdeu bastante sangue por meio de um baque na cabeça. 

Evyla também apresentava ferimentos pelo corpo, estava desacordada. Era possível ver longos fios de cabelos dela no parabrisas quebrado na frente do coletivo.

Duas versões

Segundo a versão do fiscal da empresa Nova Marambaia, Luis Antônio Tavares, que esteve no local acionado pelo motorista do ônibus, o motociclista teria avançado o sinal.

"Nós temos câmera dentro ônibus, na segunda-feira vamos ver o que foi isso. Mas tem gente dentro do ônibus que já nos disse que a moto avançou o semáforo fechado", disse o fiscal da empresa.

A O Liberal, no entanto, testemunhas do acidente, entre elas, dois taxistas e funcionários de uma loja próxima, contaram outra versão: o coletivo avançou o semáforo.

"Eu vi quando o motoqueiro vinha na Dom Pedro e ele ainda buzinou para o ônibus não avançar o sinal, mas aí o ônibus avançou e bateu em cheio", disse o taxista Josiel Ribeiro, que deu primeiro suporte às vítimas. Foi ele inclusive que acionou uma sobrinha de Evyla Tavares, pelo próprio aparelho celular da vítima.

A sobrinha de Evyla, Alexsandra Tavares contou que a tia é funcionária de um grande supermercado no bairro do Umarizal, cuja loja fica bem próxima do local do acidente. "Ela ia trabalhar e pediu para o amigo dela (Alex Trindade) levá-la", disse.

Força da batida quebrou parabrisas e carroceria: duas versões (Cláudio Pinheiro)