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Ministério Público pede fechamento de clínica que agrediu menino com autismo em Castanhal

Ação protocolada esta sexta-feira pede suspensão imediata das atividades até o fim da apuração

Redação integrada de O Liberal
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O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) protocolou nesta sexta (24) uma ação pedindo a suspensão das atividades da clínica de Castanhal onde uma terapeuta ocupacional e a sua mãe foram flagradas, em vídeo, agredindo uma criança de 10 anos com autismo. A vítima era uma entre vários meninos e meninas atendidas pela clínica particular.

Em nota, o MPPA confirmou que um inquérito civil já foi instaurado para apurar o caso e investigar outras supostas violações aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes cometidas no centro terapêutico.

ATIVIDADES PARALISADAS

A promotora de Justiça Naiara Vidal Nogueira é a autora da ação cautelar, que solicita a suspensão das atividades da clínica até o encerramento das investigações sobre o caso. O objetivo é garantir a proteção de outras crianças e adolescentes que poderiam estar sofrendo as mesmas violências.

“Constata-se [no vídeo que circulou nas redes sociais e ampara as denúncias] o terror psicológico a que é submetida a criança, apto a causar danos irreversíveis na personalidade e no psicológico dele”, diz a promotora Naiara no texto da ação cautelar.

FLAGRANTE

As imagens que registram as agressões foram feitas na última quarta (22) por uma pedagoga que acompanhava a criança no tratamento. Ela já prestou depoimento à polícia e confirmou que já já havia presenciado outros atos de violência física e psicológica praticados pelas terapeutas da clínica de Castanhal - o que motivou a denúncia à família da criança.

A pedagoga também relatou à polícia que o garoto já havia sido empurrando outras vezes e até jogado em uma piscina.

“Os fatos ocorridos são dignos de repúdio e indignação, pois demonstram o despreparo e desequilíbrio de um profissional da saúde e da proprietária de um estabelecimento que se destina exatamente a prestar cuidados à criança”, diz a promotora Naiara Vidal na ação cautelar do MMPA.

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