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Menina desaparecida em Anajás: suspeito foge durante reconstituição

Segundo a Polícia Civil informa que o caso é investigado sob sigilo pela delegacia de Anajás com o apoio da Divisão de Homicídios em Belém

O Liberal
fonte

Um homem, identificado como Renan, principal suspeito pelo desaparecimento da pequena Elisa Ladeira Rodrigues, de apenas dois anos, conseguiu escapar das forças de segurança que faziam a reconstituição do caso na Comunidade do Zinco, em Anajás, na ilha do Marajó, na última quarta-feira (20). O homem havia sido detido na terça-feira (19). Ele foi a última pessoa a ver a menina antes do sumiço. Segundo a Polícia Civil, o caso é investigado sob sigilo pela delegacia do município, com o apoio da Divisão de Homicídios de Belém.

Nesta quinta-feira (21), familiares da pequena Elisa conversaram com a reportagem de O Liberal e afirmaram que as informações sobre o ocorrido ainda são poucas. “Na verdade, não sabemos de quase nada, pois foram para o mato somente os policiais e o Renan, de lá não sabemos o que aconteceu. Segundo os policiais, ele fugiu, mas não sabemos ainda o que aconteceu com ele. Estamos esperando resposta e nada. Hoje pela manhã, os moradores e familiares estão nas buscas novamente pela pequena Elisa”, disse uma pessoa da família, que não será identificada nesta matéria por questões de segurança.

Suspeito fugiu durante reconstituição

De acordo com informações do site Notícia Marajó, um militar do Corpo de Bombeiros explicou à população, que tem acompanhado e cobrado respostas para o caso, que o delegado Thiago Diniz, da Divisão de Homicídios de Belém, entrou sozinho com Renan na floresta para fazer uma espécie de reconstituição sobre o desaparecimento da menina. O suspeito estaria algemado com os braços para a frente e teria se aproveitado de um momento de distração e fugido para a floresta. Nativo e mateiro experiente, o suspeito conseguiu deixar a equipe de segurança para trás e ainda não foi localizado, segundo o site.

Agora, o policiamento está sendo reforçado para tentar recapturar o suspeito. Ainda segundo o Notícia Marajó, a equipe que conduzia a reconstituição era composta por policiais civis da Divisão de Homicídios de Belém, um bombeiro e pilotos do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp). A Polícia Militar teria se oferecido para reforçar a segurança durante a reconstituição, mas teria sido dispensada, noticiou o site.

Delegado fala sobre as dificuldades do caso

Conforme mostra um vídeo que circula na​s redes sociais, o delegado Thiago Diniz conversou com moradores e tentou acalmá-los, por volta das 16h da última quarta-feira (20), data da fuga do principal suspeito pelo desaparecimento de Elisa. O policial civil buscou a confiança da comunidade lembrando que ele conduziu as investigações do caso Amanda Ribeiro e destacou que duas pessoas foram indiciadas. Diniz explicou que o caso, registrado em junho do ano passado, também em Anajás, foi mais fácil de ser resolvido porque havia um corpo.

“É um caso um pouco mais obscuro, que a gente, realmente, não tem nenhum vestígio, diferente da Amanda, que a gente conseguiu encontrar o corpo. Tinha o corpo, mais vestígios e deu para a gente trabalhar um pouco melhor. Mas neste caso a gente ainda não tem o corpo e, por isso, as buscas têm que ser intensificadas”, explicou.

Em decorrência do longo tempo desde o desaparecimento, Diniz disse ter pouca esperança de encontrar a menina com vida. “A gente trabalha com todas as hipóteses. Pela idade da criança, é pouco provável que a gente a encontre com vida ainda. Há esperança, lógico, nossa e, obviamente, da família, de encontrá-la com vida. Mesmo que ela não seja encontrada com vida, o ideal é que se encontre o corpo para que a gente tenha a materialidade do crime”, acrescentou.

Justiça não havia decretado a prisão do suspeito, diz delegado

Ainda durante a conversa com moradores, o delegado Thiago Diniz disse que a Justiça não havia emitido um mandado de prisão contra Renan. No entanto, uma fonte policial informou ao Notícia Marajó que na quarta-feira (20), às 13h19, o juiz de Anajás, Nivaldo Oliveira Filho, acatou a representação da autoridade policial e determinou a prisão do suspeito.

De acordo com o site, por meio de nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o mandado foi expedido na noite de quarta-feira. “A Polícia Civil informa que o pedido de prisão temporária foi deferido pela Justiça na noite de ontem. Buscas são realizadas para localizar o suspeito. O outro homem que foi encaminhado para a delegacia prestou depoimento e foi liberado. O caso é investigado sob sigilo pela delegacia de Anajás com o apoio da Divisão de Homicídios em Belém. As buscas pela criança são realizadas ininterruptamente pelas equipes integrantes do Sistema de Segurança Pública do Estado”, diz o comunicado da PC.

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