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Médico e seis servidores do Iasep foram os alvos da operação contra desvio de verbas em Ananindeua

A informações foi divulgada pela Gaeco após a operação que ocorreu na manhã desta segunda-feira (29) em Belém, Ananindeua e Santa Izabel

O Liberal

Um médico dono do Hospital Santa Maria de Ananindeua (HSMA) e outros seis servidores públicos foram os alvos de uma operação que investiga um esquema de desvio de verbas públicas. Deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta segunda-feira (29/04), a ação apura o suposto envolvimento de funcionários do Instituto de Assistência do Servidor Público do Estado do Pará (Iasep) no crime de fraude relacionada ao HSMA. Ao todo, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços de Belém, Ananindeua e Santa Izabel do Pará.

Segundo o Gaeco, o esquema fazia o desvio de verbas do plano de saúde estatal em favor do HSMA. As fraudes nos pagamentos teriam iniciado no ano de 2019 e se prolongado até 2023. O fim do esquema se deu após a mudança da presidência do instituto, que determinou a demissão dos quatro servidores suspeitos de manipular o sistema de fiscalização e, assim, realizar os pagamentos indevidos ao HSMA.

Sobre o caso

Conforme o Gaeco, a investigação iniciou após denúncias sobre a associação de servidores do Iasep suspeitos de atuar com o empresário, dono do hospital em Ananindeua, no suposto esquema de favorecimento ao HSMA. No esquema de desvio de verbas, informa a investigação, a empresa recebia valores muito além dos serviços efetivamente prestados. 

Para realizar o suposto crime, um grupo de servidores do Iasep atuava por meio de manipulação, de ausência e até mesmo de falsificação de auditorias das contas médicas apresentadas. Assim, as contas médicas seriam superfaturadas tanto na quantidade do objeto como no preço cobrado.

Em nota, o Iasep informou  que "os servidores sob suspeita de envolvimento no caso já foram afastados dos cargos. O Instituto esclarece ainda que colabora com as investigações do Ministério Público do Estado".

A Prefeitura de Ananindeua informou, por meio de nota, que "espera imparcialidade das instituições e informa que não foi notificada ou recebeu informações e que não teve nenhuma operação em suas dependências, e, por isso, não vai comentar os fatos, estando à disposição das autoridades para qualquer questionamento".

 

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