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Mãe de vigilante morto pede agilidade nas investigações: "Estou desesperada. Só quero justiça"

Agnaldo de Moura Rosa, 38, foi encontrado morto após ser sequestrado em São Miguel do Guamá

João Paulo Jussara
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"Eu estou desesperada. Tudo que eu quero é que a justiça seja feita". O relato emocionado é de Estelita de Moura Rosa, 64, mãe do vigilante Agnaldo de Moura Rosa, que foi encontrado morto neste domingo (22) após ser sequestrado na última sexta-feira (20), no município de São Miguel do Guamá, nordeste paraense. Sem saber a motivação do crime, a família da vítima cobra agilidade nas investigações e que os responsáveis sejam identificados e punidos.

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Dois dias após o corpo de Agnaldo ter sido encontrado em um ramal na zona rural do município, a família ainda busca forças para superar a perda. Dona Estelita conta que o filho nunca se envolveu em brigas e que nunca soube de nenhuma ameaça que ele possa ter sofrido. "Ele não tinha inimigos, era uma pessoa do bem, querido por todos. Na sexta-feira, antes de morrer, ele foi lá em casa, nós conversamos, e ele estava muito alegre, como sempre foi. Ele era a nossa alegria", lembra a aposentada, muito emocionada.

Imagens de uma câmera de segurança divulgadas pela família mostram o vigilante sendo colocado dentro de um carro por um homem. Para a mãe da vítima, o suspeito era algum conhecido. "Foram buscar ele no trabalho dele. Ele me dizia que só abria pra pessoa entrar se fosse algum conhecido, se o meu filho abriu e foi atender como mostra a filmagem, é porque ele conhecia a pessoa que fez isso", afirma.

Agora, Dona Estelita conta que a família só vai ficar em paz quando a justiça for feita, e pede que a polícia identifique os autores do crime que ceifou a vida do filho. As dúvidas, no entanto, permanecem. "Por que tiraram meu filho do chão? Por que não esperaram o IML? Por que levaram pro hospital? São tantos porquês. A gente quer saber quem foi o autor, quem é esse rapaz que aparece no vídeo. A nossa família está clamando por justiça", finaliza.

O caso

Agnaldo de Moura Rosa estava sendo procurado desde a última sexta-feira (20), quando saiu para trabalhar em uma cerâmica da cidade e não foi mais visto. O corpo dele foi encontrado no domingo (22), no ramal do Quarentinha, zona rural de São Miguel do Guamá.

Imagens de uma câmera de segurança do local de trabalho de Agnaldo registraram o momento em que a vítima foi abordada por um veículo e, em seguida, colocada dentro do carro da cor prata por um homem encapuzado.

Em um vídeo divulgado por meio das redes sociais, a esposa da vítima, de prenome Joyce, conta que o filho do casal teria ido buscar o pai às 18h, horário de saída de Agnaldo. Entretanto, ele não apareceu. O segurança da cerâmica teria informado que o vigilante estaria com o gerente, mas Agnaldo nunca mais retornou para casa.

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