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Homem que chantageava idosa é preso em Rurópolis no sudoeste paraense

A própria vítima, que não teve a identidade revelada, o denunciou à polícia local.

Redação Integrada

Natural de Santarém, no oeste do Pará, Marlison Teles da Silva, 30 anos, sem profissão definida, teve sua prisão preventiva decretada pela Comarca de Rurópolis, por prática de crime de extorsão, e foi preso no final da tarde desta sexta-feira, (09), no município de Rurópolis, sudoeste paraense, sob a acusação de chantagear e lesar economicamente uma senhora de 64 anos, em cerca de R$ 20 mil. A própria vítima, que não teve a identidade revelada, o denunciou à polícia local.

De acordo com o delegado da Polícia Civil do Pará, Ariosnaldo da Silva Vital Filho, a vítima procurou a delegacia pedindo providências por sofrer ameaças de morte de Marlison, mais conhecido como Marisol. O acusado a teria lesado em aproximadamente 20 mil reais.

A polícia informou ainda que Marisol conquistou a amizade e confiança da mulher, que tem certo grau de analfabetismo, o que facilitou a aplicação de pequenos golpes, a exemplo, de iludi-la de que os filhos, parentes e amigos dela, residentes em outro Estado, estariam sofrendo perseguições e passando por necessidades financeiras, o que a fazia enviar dinheiro que nunca chegava aos destinatários.

Ao descobrir as mentiras do santareno, a senhora passou a ser ameaçada caso o denunciasse. Ainda segundo a vítima, por medo, ela até comprou objetos pessoais e utensílios domésticos para Marisol, que chegou a se passar pela própria vítima nas páginas de aplicativos online na internet, estabelecendo contatos afetivos com outros homens. É que a senhora cedeu ao falso amigo, as senhas de suas páginas virtuais. 

As investigações corriam em sigilo há dois meses até que na tarde de hoje, Marison Silva foi preso no bar denominado “As Escondidas”, no bairro Bom Jardim em Rurópolis e já está à disposição da Justiça. 

A prisão do chantagista contou com militares da 17ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), de Rurópolis, sob o comando do capitão, Manoel Vieira; do investigador da polícia civil, Alexandre Ripper, e do escrivão, Ronivaldo Colares.

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