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Homem é morto com 3 tiros, na Condor. Um deles na cabeça.

Moisés Soares Nunes, 36, era natural do Amapá, e tinha um mandado judicial de prisão em aberto, a polícia ainda investiga por qual crime

Valéria Nascimento
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Duas garrafas de vinho, dois copos de taberna, três projéteis de pistola ponto 40 e um homem morto a tiros no chão. Enquanto bebia na calçada na confluência das estreitas Passagem Guarani, entre a rua Gaiapós e a Passagem Vitória, na Condor, Moisés Soares Nunes, 36 anos, foi assassinado com três disparos. Um deles na cabeça.

O crime aconteceu próximo das 18h, desta sexta-feira (15), no encontro da rua e passagens que lembra um pequeno trevo e tem saída para outras ruas e passagens do bairro. Os atiradores chegaram de motocicleta e não tiveram problemas para escapar do local, em seguida.

Acompanhada de uma jovem, a madrasta de Moisés, dona Zelita, esteve no local, passou mal e se retirou, logo após, retornou pálida, mas informou à polícia que a vítima morava com ela na Passagem Liberdade, também no bairro da Condor.

Moisés era natural do Amapá, mas há um ano residia em Belém, e estava desempregado. "Ele era tranquilo, uma companhia, eu não tenho informações sobre se era ameaçado, perseguido, ele parecia bem", contou sobre o enteado, dona Zelita.

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Lei do Silêncio

Moisés era conhecido na área em que foi assassinado no final da tarde desta sexta-feira. Dezenas de pessoas correram para o local. Um público predominantemente masculino, alguns bem jovens, e entre eles, um rapaz com tornozeleira eletrônica também parecia curioso com o ocorrido.

"Uma lei do silêncio aqui. Alguns devem ter visto, mas nos dizem que não viram nada. Aqui não é considerada uma área violenta, às vezes acontece", afirmou o Sargento PM Moraes, à frente da guarnição do 20º Batalhão da Polícia Militar (20º PM), a primeira viatura a chegar à cena do crime. "Ele tem uma mandado de prisão em aberto, mas ainda não conseguimos identificar o crime", disse o sargento, ao lado do também Sargento PM Sena e do Soldado PM Warlleson.

No chão, as três cápsulas, dois estojos e uma munição que não deflagrou. "Os três tiros atingiram a cabeça, a axila e a região do abdômen, agora não tenho como informar qual foi dado primeiro, só no exame de necrópsia quando o legista abrir o corpo poderá identificar o caminho do projétil", afirmou o perito criminal da Polícia Científica, Joilson Guimarães Silva, que periciou o corpo de Moisés, removido para o Instituto Médico Legal, após às 20h.

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