Em 11 dias, mais de mil drones proibidos são identificados pela PF em áreas sensíveis da COP 30
Ao todo, as autoridades impediram 124 tentativas de sobrevoo irregular
Em 11 dias, a Polícia Federal identificou 1.105 aeronaves remotamente pilotadas (ARP) em áreas sensíveis relacionadas à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), em Belém. Nesta quarta-feira (12), a PF divulgou o balanço referente ao período de 31 de outubro a 10 de novembro sobre a detecção e mitigação de drones. De acordo com as autoridades, 124 tentativas de sobrevoo irregular foram impedidas.
As ações de defesa e proteção aérea são coordenadas pelo Centro Integrado de Controle de Aeronaves Remotamente Pilotadas e Contramedidas (CIC-ARP/CM), sob direção da PF e com a participação das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea) e demais órgãos de segurança pública. Nos 11 dias, o sistema de monitoramento identificou as ARPs não autorizadas e mitigou as tentativas de sobrevoo ilegal nas áreas como o Aeroporto Internacional de Belém, o Parque da Cidade e o Porto Outeiro.
O uso não autorizado de aeronaves remotamente pilotadas constitui infração administrativa e pode configurar crime previsto na legislação penal e aeronáutica brasileira, sujeitando o operador a sanções civis, penais e administrativas. A PF ressaltou que a pilotagem de drones está terminantemente proibida nas áreas de interesse da conferência e da segurança presidencial, especialmente nas proximidades do Aeroporto Internacional de Belém, Parque da Cidade, Porto Miramar, Porto Outeiro e locais onde se encontra o Presidente da República.
Monitoramento
A Polícia Federal continuará realizando o monitoramento e as medidas de neutralização necessárias para garantir a segurança do evento e a integridade de todos os participantes.
Esses números reforçam a eficácia do aparato tecnológico e operacional empregado pelo CIC-ARP/CM e pelas instituições parceiras na prevenção de incidentes e na proteção integral dos espaços aéreos estratégicos da COP 30.
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