Dois suspeitos com R$ 1,1 milhão em espécie são presos por corrupção e lavagem de dinheiro em Belém
A prisão ocorreu logo após o saque em um banco no bairro do Umarizal na sexta-feira (17)

Um assessor parlamentar e um representante comercial foram presos pela Polícia Federal na tarde da última sexta-feira (17/01), com R$ 1,1 milhão em espécie, em Belém. A prisão ocorreu logo após o saque em um banco no bairro do Umarizal. Com os suspeitos, foram apreendidos dois veículos - um deles blindado -, além de celulares e documentos.
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A PF deve apurar o caso em inquérito. De acordo com a Polícia Federal, o saque de alto valor em espécie é indício de lavagem de dinheiro e a corrupção foi configurada no momento em que o representante comercial de uma empresa, envolvida em diversas licitações com órgãos públicos, repassou o dinheiro ao assessor parlamentar, um servidor público.
Também de acordo com a Polícia Federal, os suspeitos foram detidos em flagrante pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O procedimento de polícia judiciária foi homologado pela Justiça Federal, mas eles foram soltos em audiência de custódia e responderão ao crime em liberdade.
Em nota de esclarecimento publicada nesta segunda-feira (20), o Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Pará (Core-PA) disse que a prisão realizada pela Polícia Federal "não se refere a um representante comercial, mas, sim, a um empresário", e que o citado não possui, em suas inúmeras atividades, a de representação comercial. "Ressalta-se ainda, que nem a empresa, tão pouco a pessoa física, possuem registro no Core-PA. O Core-PA reafirma seu compromisso com os princípios éticos e legais.onde vale salientar que possuímos um severo código de conduta ética", asseverou a entidade.
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