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Ex-moradora de Parauapebas morta por namorado: polícia descarta contexto de ritual satânico no caso

O crime ocorreu na madrugada do último domingo (26), em Porto Alegre (RS)

Carolina Mota
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O caso envolvendo a jovem Laila Vitória, de 21 anos, nascida em Parauapebas e assassinada em Porto Alegre (RS), é investigado pela Polícia Civil, que levantou a hipótese de que o crime teria sido executado como parte de um ritual satânico. A defesa do suspeito nega a alegação.

Segundo o portal Debate Carajás, com informações da Polícia Civil, o suspeito fez uso de espadas para executar a ex-companheira e ainda queimou parte do corpo da vítima em uma lareira.

A defesa de André Ávila, 37 anos, principal suspeito do caso, afirmou que o crime não possui relação com rituais, e negou que a jovem tenha sido "mantida em cárcere privado", de acordo com nota publicada pelo advogado Jean Maicon Kruse.

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A afirmação também foi feita pela delegada Cristiane Ramos, investigadora do feminicídio, que descartou a relação do caso com rituais religiosos.

"Embora a casa tenha toda aquela simbologia dessa religião, nós não verificamos nenhuma simbologia que nos leve a entender que é um tipo de ritual. O que a gente verifica é que estamos numa situação de violência de gênero relacionada ao ciúme, a uma relação que estava evoluindo com muitas brigas e muita agressividade”, afirma.

Nota da defesa

"A defesa do Srº ANDRÉ AVILA informa que o defendido não praticou os atos a ele imputados na forma que vem sendo estampado em alguns veículos de imprensa local. É necessário esclarecer que com extrema brevidade e no transcurso das investigações a defesa demonstrará a verdade real dos fatos.

Que o Sr° André, por sua defesa nega com veemência que os fatos apurados nas investigações possuam motivações religiosas e ou que a jovem tenha sido mantida em cárcere privado.

O mérito deverá ser analisado com a demanda de tempo e produção de provas, no sentido de se apurar os fatos, a falta de culpabilidade, incidência de ação e reação.

Que a defesa do assistido já manteve contato com a autoridade policial gaúcha para mediar a apresentação espontânea de seu cliente o qual se colocará imediatamente à disposição para colaborar e contribuir com a elucidação dos fatos e busca da verdade.

Esclarece ainda que qualquer cidadão brasileiro possui direito a ampla defesa e ao contraditório, não cabendo nesse momento nenhum juízo de valor ou pré-julgamento.", afirma o texto na íntegra.

*(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)

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