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Quadrilha assalta casal ribeirinho em Mosqueiro

Adagildo foi o único capturado, do grupo de cinco homens, que junto com ele assaltou um casal de trabalhador rural

Redação Integrada

Após seis horas de procura nos rios da ilha de Mosqueiro, Adagildo Trindade Marques, de 37 anos, natural de Mosqueiro, foi preso nesta segunda-feira (11), por ação conjunta da polícia militar e civil, tendo à frente o diretor do Grupamento Fluvial, delegado Arthur Braga, e o comandante da Companhia Fluvial, major Adriano Rogério Dantas Monteiro.

Os agentes de segurança encontraram quase tudo que Adagildo e seus quatro comparsas roubaram do casal de produtores rurais, Manoel Marques da Cunha, de 60 anos, e Maria do Socorro, de 58 anos, a exemplo de materiais de pesca, além de duas motosserras, um televisor e R$ 5 mil reais, em espécie.

Na noite desta segunda, Adagildo, o único acusado preso, aguardava na delegacia do Batalhão Fluvial, em Belém, para ser autuado pelos crimes de roubo qualificado e associação criminosa. Ele foi capturado às margens do rio Pratiquara, vizinho do rio Murubira, dentro da ilha de Mosqueiro, quando chegava em sua própria casa, numa rabeta. Os policiais silenciaram nas margens do rio e deram voz de prisão ao acusado.

O assalto ocorreu por volta das volta das 18h30, de domingo (10), quando junto com outros quatro homens, Adagildo, que é tido como o mais velho do grupo, assaltou o casal Manoel e Maria do Socorro, em seu terreno também às margens do rio Pratiquara. O casal vive da produção de açaí, tucupi e de outros produtos extrativistas na pequena comunidade ribeirinha.

"Nós já havíamos prendido o acusado assim como um parente dele, conhecido como Pikachu, há anos. Não temos a qualificação completa dos demais mas capturá-los é uma questão de horas'', afirmou o delegado Arthur Braga. O major Dantas reiterou que em pouco tempo os demais assaltantes serão pegos. "É uma quadrilha mas em menos de 24 horas recuperamos todos os bens do casal. Por enquanto apenas um foi pego mas sabemos que todos eles são moradores locais. Um local de difícil acesso. Levamos mais de uma hora a pé dentro de área alagada para chegar ao Adagildo, mas vamos pegar todos'', afirmou o major Dantas.    

As vítimas afirmaram que não voltarão mais a morar em sua casa onde ambos nasceram e se criaram. "Lá é tão bonito, tem uxi, castanheira, pupunha, tudo o que você quer de frutas, têm, mas não quero mais morar lá, eu já tive depressão e agora estou tão deprimida, de novo, que não consigo comer nem dormir'', disse chorando Maria do Socorro.  Manoel contou que foi amarrado por mais de três horas e trancado dentro de sua casa, e sua esposa do lado de fora, e ambos ameaçados de morte pelos cinco homens.

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